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Internacional
Quarta - 22 de Novembro de 2006 às 14:59

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O conflito entre Uruguai e Argentina em torno das fábricas de celulose registra "uma evolução" e é preciso dialogar, disse nesta quarta-feira em Montevidéu o chanceler brasileiro, Celso Amorim.

"Acredito que houve uma evolução e é importante que haja um diálogo", destacou Amorim, acrescentando que "algumas conversas estão em curso", em especial a mediada pelo rei Juan Carlos da Espanha.

"Não tenho a bola de cristal para dizer como será, mas estou certo de que se chegará a uma solução justa para os dois lados, pela amizade que une Uruguay e Argentina e pelo que representa o Mercosul", acrescentou.

"Mas qual é essa solução?: não a tenho", disse, antes de assinar com seu colega uruguaio, Reinaldo Gargano, uma série de acordos bilaterais nas áreas de meio ambiente, saúde, educação, agricultura e pecuária.

Uruguai e Argentina, ambos membros do Mercosul -junto com Brasil, Paraguai e Venezuela - sustentam um longo conflito por causa da instalação de uma fábrica de celulose em território uruguaio, mas às margens de um rio de soberania compartilhada pela Argentina. Os argentinos argumentam que a fábrica causará problemas ambientais.

Cidadãos de Gualeguaychú bloquearam a ponte internacional que une essa cidade argentina à uruguaia Fray Bentos (300 km ao noroeste de Montevidéu), onde a companhia finlandesa Botnia está instalando uma fábrica de celulose às margens do rio Uruguai.





Fonte: AFP

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