Ministro libanês era parte de dinastia política cristã
O nome Gemayel está ligado ao partido maronita cristão de direita, o Falange, fundado pelo avô do ministro (também chamado Pierre) em 1936. O avô homônimo do político foi um dos principais personagens da sangrenta guerra civil que atingiu o Líbano durante as décadas de 70 e 80.
Mas, com o assassinato do carismático filho e sucessor de Pierre, Bashir Gemayel em 1982, logo depois de ter sido eleito presidente do Líbano, o partido sofreu com divisões e viu sua importância diminuir.
O irmão de Bashir, Amin, foi eleito presidente e o partido - fundado segundo uma ideologia nacionalista cristã de direita - começou a ser influenciado pela Síria.
Exílio No final de seu mandato em 1988, Amin levou sua família - incluindo Pierre - para o exílio voluntário, esperando que este afastamento fosse acabar com as divisões que existiam naquele tempo entre várias facções libanesas.
Da França, Suíça e Estados Unidos, Amin trabalhou para dar apoio ao crescente movimento para colocar fim ao controle político e militar imposto pela Síria ao Líbano, uma conseqüência da guerra civil, quando as forças sírias entraram no país (a pedido do partido Falange) para impor a paz.
Amin retornou ao Líbano em 2000 e, no mesmo ano, seu filho Pierre Gemayel concorreu e ganhou uma vaga no Parlamento com uma campanha contra a Síria.
Pierre assumiu o cargo de ministro da Indústria depois da vitória da campanha contra a Síria nas eleições, que ocorerram após o assassinato do popular ex-primeiro-ministro Rafik Hariri.
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