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Internacional
Domingo - 19 de Novembro de 2006 às 21:42

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O senador democrata de Massachusetts John Kerry disse neste domingo que ainda estuda disputar pela segunda vez a Presidência dos Estados Unidos, em 2008, apesar das críticas que tem enfrentado após uma piada fracassada sobre a guerra no Iraque.

Numa entrevista ao programa "Fox News Sunday", Kerry foi indagado se havia desistido de concorrer à Casa Branca após o comentário desastrado a estudantes, quando disse que eles poderiam "ficar presos no Iraque" caso não estudassem o suficiente.

Ele respondeu que continua "olhando na mesma direção". "As pessoas com quem falei em todo o país, a minha equipe continua confiante e forte. Não sei o que farei."

"Eu já pedi desculpas e temos que passar a tratar das verdadeiras questões deste país." Kerry divulgou um pedido de desculpas às tropas dos EUA no Iraque e disse que seus comentários tinham como alvo a maneira como o presidente George W. Bush vinha comandando a guerra.

Apesar disso, Kerry, derrotado por Bush nas eleições de 2004, foi motivo de fortes críticas dos republicanos e até mesmo de seus colegas democratas nos últimos dias da campanha para as eleições para o Congresso. Ele teve de cancelar aparições ao lado de candidatos democratas, que não queriam a sua presença.

Pela primeira vez em 12 anos, os democratas recuperaram o controle tanto da Câmara quanto do Senado no pleito de 7 de novembro, o que levou a especulações de analistas políticos de que a candidatura presidencial de Kerry teria sido a grande vítima de suas próprias declarações sobre o Iraque.

Ao contrário de outros potenciais candidatos, que tomaram os primeiros passos para começar a arrecadar dinheiro para a disputa presidencial de 2008, Kerry disse que vai adiar sua decisão por mais algum tempo. "Eu sempre disse isso, minha decisão sairá por volta da virada do ano, do começo do ano que vem."

Caso entre na disputa, terá de enfrentar uma dezena de pré-candidatos republicanos e democratas. Dentro de seu partido, a senadora e ex-primeira-dama Hillary Clinton é a mais forte nas pesquisas no momento.





Fonte: Reuters

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