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Cultura
Sábado - 18 de Novembro de 2006 às 23:44

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O longa-metragem "Amarelo Manga", de Cláudio Assis, lidera a relação de vencedores da primeira edição do Programa Ancine de Incentivo à Qualidade do Cinema Brasileiro.

A lista com os dez filmes premiados (com R$ 100 mil cada um) foi divulgada anteontem pela Ancine (Agência Nacional do Cinema).

Criado neste ano, o programa tem o objetivo de recompensar filmes considerados relevantes por sua contribuição artística à cinematografia nacional, mas que não necessariamente obtiveram sucesso de bilheteria.

O critério do programa se baseia na soma de prêmios obtidos pelos filmes em festivais nacionais e internacionais, pré-definidos pela agência. O prêmio à qualidade é entregue às produtoras dos filmes, para ser investido em novos títulos nacionais.

Assis acaba de concluir seu longa que sucede "Amarelo Manga" --"Baixio das Bestas" competirá aos troféus Candango no Festival de Brasília, a partir da próxima semana.

"Amarelo Manga", multipremiado em festivais, foi visto por 129 mil pessoas em 2003, segundo dados do boletim Filme B. Ficou em 12º lugar no ranking dos filmes nacionais mais vistos naquele ano, que teve "Carandiru" (4,6 milhões de espectadores) como líder.

Para os campeões de público, a Ancine oferece o Prêmio Adicional de Renda, que neste mês distribuiu R$ 7,5 milhões aos recordistas de 2005 -"2 Filhos de Francisco" (Breno Silveira), que teve o maior público do ano (5,3 milhões), recebeu R$ 310 mil como adicional de renda.

Cinema paulista

Saiu ontem o resultado do Programa de Apoio ao Cinema Paulista Fiesp/MinC, que distribuiu R$ 5 milhões para a realização de 11 filmes (leia lista ao lado). Havia 72 inscritos.

Com apoio da Petrobras, o programa foi instituído depois que cineastas paulistas protestaram contra os resultados do concurso de patrocínio da estatal neste ano, no qual foram premiados 16 longas cariocas (com até R$ 1 milhão cada um) e apenas três paulistas -entre 102 projetos concorrentes inscritos pelo Estado.

O Programa de Apoio ao Cinema Paulista é coordenado pelo Ministério da Cultura, responsável pela definição da política de patrocínio das estatais, e pelo Sindicato da Indústria Cinematográfica de São Paulo, cujo presidente, André Sturm, havia endossado as reclamações dirigidas à Petrobras e a avaliação de que o resultado que contemplava poucos paulistas teria "efeito catastrófico" sobre a indústria de cinema do Estado





Fonte: 24HorasNews

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