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Internacional
Sábado - 18 de Novembro de 2006 às 14:51

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Líderes financeiros das principais economias do mundo e dos países emergentes expressaram confiança nas perspectivas de crescimento neste sábado, mas tensões surgiram quando o assunto foi taxa de câmbio e desequilíbrios comerciais.

Ministros de Finanças e autoridades de bancos centrais do Grupo dos 20 (G20) se reuniram para tratar de vários assuntos econômicos, desde as negociações comerciais paralisadas, ao preço do petróleo e à moeda chinesa.

O Secretário do Tesouro australiano Peter Costello, cujo país está sediando o evento, disse que os ministros estavam otimistas porque Estados Unidos, Europa e Japão estavam crescendo.

"Houve um consenso de que as perspectivas para a economia mundial são muito fortes", disse Costello a repórteres depois de um intervalo nas sessões do primeiro dia.

O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Rodrigo de Rato, disse que estava ocorrendo um crescimento global saudável, mas ressaltou a necessidade de controle contínuo da inflação.

Enquanto ministros e presidentes de bancos centrais se reuniam, um pequeno grupo de manifestantes entrou em choque com a polícia.

Cerca de cinco mil pessoas fizeram uma passeata nas ruas gritando frases como "Pare o G20".

Os chefes de finanças não se desentenderam publicamente, mas houve sinais de tensão em relação ao assunto mais controverso —a moeda chinesa e os crescentes desequilíbrios comerciais.

Críticos da China, particularmente os norte-americanos, acusaram o governo chinês de manter a moeda injustamente baixa para aumentar as exportações, o que provoca desequilíbrios comerciais.

A China valorizou o iuan em 2,1 por cento em julho de 2005 e o desatrelou do dólar depois de uma década. Desde então, a moeda valorizou-se outros 3 por cento.

Mas Costello disse que nenhum país afirmou acreditar que a moeda estivesse subvalorizada, um sinal de que a China não aceitou as queixas de que o iuan estivesse muito baixo.





Fonte: Reuters

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