Polícia Civil precisa de 1.500 homens para conter a violência, avalia delegado
Segundo delegado, faz tempo que a Polícia Civil, uma grande força na segurança do Estado, juntamente com a Polícia Militar estão carentes de homens para trabalhar. Além de contratar, a Polícia também precisa aprimorar cada vez mais a qualidade dessa mão-de-obra, com cursos e, principalmente técnicas policiais, técnicas de investigações, defesa pessoal, constante treinamento de tiros e como manusear uma arma e gerenciamento de crise.
“Temos bons policiais. Aliás, sempre tivemos bons policiais, só nunca tivemos tanto aparato para o trabalho como estamos vendo agora. Sei que hoje a Polícia Civil, junto com a Polícia Militar são as mais modernas do país, principalmente em termos de armamento, viaturas e aparelhos de tecnologia. Agora, falta é contratar homens para trabalhar. Contratar e preparar esses homens para enfrentar o dia-a-dia da Polícia, uma causa nobre, tanto para os policiais, quanto para a comunidade”, destaca Carlos Roberto.
A carência de policiais civis, segundo a reportagem do Site 24 Horas News apurou, é grande, tanto na Grande Cuiabá, como mo interior do Estado. Em determinadas cidades não existem delegado. Em contrapartida, alguns delegados têm que atender até cinco cidades de uma mesma região. Também falta escricães e investigadores.
Questionado sobre a possibilidade de estar sobrando tecnologia, faltando homens para trabalhar e, principalmente faltando uma direção mais forte por parte da Secretaria de Justiça e Segurança Pública, e da própria Polícia Civil que estaria com o comando à deriva, o delegado Carlos Roberto desconversou. “Não sei. Esse é um assunto delicado que precisa ser muito bem analisado e isso não cabe a mim, até por questões éticas”, ponderou.
REUNIÃO
Na próxima quinta-feira (09) vai acontecer uma reunião com todos os aprovados no último concurso da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, onde estarão presentes os representantes do Governo e da Secretaria de Administração (SAD). Em pauta, segundo a reportagem apurou: tratar exclusivamente das nomeações dos novos delegados, escrivães e investigadores da Polícia Civil.
As contratações e as nomeações teriam caráter de urgência, justamente devido a falta de pessoal para trabalhar na área de segurança, bastante afetada pela violência dos últimos anos. “Precisamos de mais policiais, isso é inegável, e com urgência. E se temos pessoas concursadas, nada melhor do que colocá-las para trabalhar, antes que a violência aumenta ainda mais, é claro”, concluiu o delegado Carlos Roberto.
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