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Politica Brasil
Terça - 07 de Novembro de 2006 às 14:01

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Os escândalos que abalaram o Congresso nos últimos 15 meses não foram o bastante para minar o financiamento das campanhas de sanguessugas e mensaleiros. Pelo contrário, os envolvidos conseguiram preencher ainda mais o caixa este ano - pelo menos se levados em conta os dados oficiais disponíveis no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os sanguessugas reeleitos em outubro declararam arrecadação 84,81% maior que em 2002. No caso dos mensaleiros, a receita foi 159,89% superior à das eleições anteriores.

Os cinco deputados citados no relatório final da CPI dos Sanguessugas que conseguiram um novo mandato informaram à Justiça Eleitoral uma arrecadação bruta de R$ 2,304 milhões - bem acima do R$ 1,247 milhão de 2002. Já os sete envolvidos com o valerioduto que retornam à Câmara no próximo ano declararam receita de R$ 6,51 milhões, contra R$ 2,5 milhões no pleito anterior.

Vale ressaltar que as contas de Pedro Henry (PP-MT), que figura nos dois escândalos, foram incluídas em ambos os grupos.

Pedro Henry (PP-MT)

2002 Receita: R$ 420.000 Despesa: R$ 419.787,82

2006 Receita: R$ 464.177,65 (+10,51%) Despesa: R$ 464.177,77 (+10,57%)

No rol dos envolvidos no escândalo dos sanguessugas, o maior crescimento foi de Wellington Fagundes (PL-MT), que informou ter arrecadado 143% a mais que nas últimas eleições.

Wellington Fagundes (PL-MT)

2002 Receita: R$ 411.690 Des

pesas: R$ 411.543,01 2006 Receita: R$ 1.001.011 (+143,14%) Despesas: R$ 1.000.744,30 (+143,16%)

O Congresso em Foco tentou entrar em contato com os parlamentares citados nesta reportagem para lhes dar a oportunidade de falar sobre o aumento na arrecadação e nos gastos das campanhas eleitorais deste ano. Eles não foram encontrados nos gabinetes.





Fonte: 24HorasNews

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