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Internacional
Segunda - 06 de Novembro de 2006 às 04:15

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WASHINGTON - Samuel Bowers, um ex-chefe do grupo americano de supremacia da raça branca Ku Klux Klan, morreu, neste domingo, aos 82 anos na penitenciária onde cumpria a pena de prisão perpétua pelo assassinato, há quatro décadas, de um ativista negro.

Segundo o Serviço Penitenciário do Mississippi, Bowers morreu em decorrência de um ataque cardíaco.

Bowers foi considerado culpado, em agosto de 1998, por um incêndio que culminou na morte do ativista negro Vernon Dahmer, no Mississippi, estado que via surgir um movimento em favor dos direitos civis para as minorias.

Dahmer, que era encarregado de inscrever negros no censo eleitoral para que votassem, morreu, em 10 de agosto de 1966, depois de um ataque a sua casa com bombas incendiárias.

Antes de ser declarado culpado, Bowers havia sido julgado em quatro ocasiões, mas em todas elas os processos foram considerados nulos, porque o júri não conseguiu chegar a um acordo comum sobre o veredicto.

No entanto, no quinto julgamento, o júri, que tinha quatro negros, condenou o dirigente racista à prisão perpétua após duas horas de deliberações.




Fonte: Agência EFE

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