Papa condena violência na Faixa de Gaza e diz que civis sofrem
O papa, que falou na cerimônia dominical para fiéis e turistas na Praça de São Pedro, pediu a retomada das negociações diretas entre israelenses e palestinos para pôr fim ao derramamento de sangue na região.
Forças israelenses mataram 47 pessoas, mais da metade composta por homens armados, em cinco dias de operação na Faixa de Gaza, segundo autoridades do setor médico palestino.
"É com profunda preocupação que estou acompanhando as notícias sobre a grave deterioração da situação na Faixa de Gaza e eu gostaria de expressar minha proximidade com populações civis que estão sofrendo as consequências dos atos de violência", disse o pontífice.
Bento 16 afirmou ainda que todos os líderes devem "trabalhar para deter o derramamento de sangue, multiplicar as iniciativas por ajuda humanitária e apoio para a retomada imediata de negociações concretas, sérias e diretas".
A operação israelense, concentrada especialmente na cidade de Beit Hanoun, é uma das maiores desde que o Exército de Israel e colonos israelenses saíram da Faixa de Gaza no ano passado, depois de 38 anos de ocupação.
O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, disse que a operação para deter o lançamento de foguetes e militantes palestinos não será indeterminada, mas se negou a informar quando será concluída.
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