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Politica Brasil
Domingo - 05 de Novembro de 2006 às 08:33
Por: Sonia Fiori

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Os candidatos eleitos em Mato Grosso empregaram o maior volume de recursos da campanha em material impresso, contratação de pessoal, combustível, produção de programas eleitorias e placas e faixas. Nesta ordem, somados todos eleitos, foram gastos R$ 13.276.379,43, conforme dados da prestação de contas ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Nestes cinco componentes mais tradicionais de uma campanha eleitoral, o governador reeleito Blairo Maggi sozinho gastou R$ 4.937.428,37, o equivalente a 37,18%. Os materiais impressos, que representaram o maior custo das campanhas, os eleitos empregaram R$ 4.432.167,73. 29% deste montante foi gasto na reeleição de Maggi, correspondente a R$ 1.286.254,97.

Em todo o material impresso, o candidato é obrigado a colocar o CNPJ da empresa que produziu o material. Maggi gastou na campanha o total de R$ 9.355.919,51. Havia declarado a pretensão de aplicar R$ 15 milhões. Com pessoal, foi aplicado R$ 3.759.779,43. O terceiro item que mais gerou despesas na campanha foram combustível e lubrificantes, com o valor de R$ 2.577.230,66. Maggi gastou nesse quesito 47% do montante total de todos os candidatos, ou seja, R$ 1.211.433,13.

A produção de programas de rádio, televisão ou vídeo foram o quarto componente a gerar mais gastos, com o valor total de R$ 1.607.426,78. O governador gastou 71,8% do total, somando custos na área de R$ 1.154.668,79. O quinto elemento a gastar mais recursos dos eleitos foi a publicidade com placas, estandartes e faixas com o valor total de R$ 899.774,83. O chefe do executivo estadual foi responsável por 20,38% do total, com gastos de R$ 183.456,87.

O senador eleito Jaime Campos (PFL) também se destacou pela aplicação de recursos na publicidade de material impresso, com o valor de R$ 305.695. O ex-prefeito declarou gasto total de campanha no valor de R$ 1.050.350. O total corresponde a 26,48% do limite de gastos previstos, de R$ 4 milhões. Jaime também gastou o valor de R$ 280.000 na produção de programas de televisão, rádio ou vídeo.

No grupo dos oito deputados federais eleitos, Thelma de Oliveira (PSDB) foi a que mais gastou com pagamento de material impresso. Foram empregados R$ 228.920. Thelma declarou gasto total de campanha no valor de R$ 920.752,80. A deputada também liderou os gastos com o pagamento de pessoal, com R$ 280.226.

Destaque também para os gastos do deputado federal Wellington Fagundes, eleito pelo PL. Fagundes, que declarou gasto total de R$ 1.000.744,30, aplicou o valor de R$ 223.396,26 para despesas com pessoal. O parlamentar gastou ainda o valor de R$ 188.667,71 com publicidade para material impresso.

Entre os parlamentares da Câmara Federal também há os que gastaram pouco com pagamento de pessoal e quem não teve custo algum nessa área. É a situação do vereador e deputado federal eleito Valtenir Pereira (PSB), que não teve custos com pagamento de pessoal.

Entre os deputados eleitos para a Assembléia Legislativa, o vereador Guilherme Maluf (PSDB) foi o que mais gastou com pagamento de pessoal. Maluf teve custos de R$ 514.080,10 referentes às despesas com pessoal. O parlamentar declarou gasto total de campanha no valor de R$ 873.238,70. Material impresso também consumiu do vereador o valor de R$ 154.060. Na seqüência o deputado eleito que mais gastou com pagamento de pessoal foi Percival Muniz (PPS), com gastos de R$ 211.064,69. Muniz declarou gasto total de campanha no valor de R$ 500.093,11. Ele gastou ainda o valor de R$ 146.940 de material impresso.

Otaviano Pivetta (PDT) gastou pouco com o pagamento de pessoal se comparado com outros eleitos. Ele aplicou neste item R$ 18.568,05. Contudo, teve custos bem mais altos no quesito material impresso: R$ 224.674,35. Pivetta declarou receita total de campanha no valor de R$ 496.708,97.





Fonte: Da Reportagem

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