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Policia MT
Quinta - 07 de Março de 2013 às 10:13
Por: Pollyana Araújo

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Reprodução/TVCA
Rapaz confessou ter matado a ex-mulher e o filho de 4 anos
Rapaz confessou ter matado a ex-mulher e o filho de 4 anos

Acusado de matar a ex-mulher e o filho de quatro anos, Jeanderson Xavier Rangel deve ser transferido após alegar ter sido agredido por colegas da Penitenciária Central do Estado, antigo presídio Pascoal Ramos, em Cuiabá, na terça-feira (5), quando retornou do Fórum da capital depois da primeira audiência de instrução sobre o caso. A solicitação foi atendida pela juíza Tatiane Colombo, da 2ª Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, nesta quarta-feira (6). Ela encaminhou ofício à direção da unidade prisional determinando que sejam tomadas providências para que ele seja conduzido para outra unidade prisional.

Após ser preso, em novembro do ano passado, cinco dias após o crime, o acusado confessou ter cometido o crime porque a mulher havia lhe "tirado do sério" durante brigas constantes. Familiares disseram que as discussões entre o casal eram por causa do pagamento da pensão ao filho, que também foi morto a tiros, assim como a mãe dele, Ariely Lopes da Silva, de 23 anos, em novembro do ano passado.

A defesa pediu a transferência do réu com o argumento de garantir a integridade física dele. "Após a audiência de ontem (5), a caminho do presídio, os demais presos bateram em sua cabeça, e hoje (7), na vinda para esta audiência, disseram que no retorno, o mesmo novamente levaria uma surra e que iriam explodir a sua cabeça", como consta no processo.

Além disso, o advogado do acusado solicitou que ele não retornasse ao presídio no mesmo compartimento que os demais encarcerados.  Ao chegar lá, que ele seja encaminhado diretamente para a sua cela, e até mesmo alternativamente, visando a integridade física do mesmo, o encaminhe ao Centro de Resocialização do Carumbé", diz trecho do pedido da defesa.

A magistrada marcou nova data para a audiência de instrução do réu e de outras testemunhas. Ao final das oitivas realizadas nesta quarta-feira, ela agendou para o dia 25 deste mês, a partir das 16h30, novos depoimentos. O réu deve ser ouvido depois que todas as testemunhas prestarem depoimento. Na terça-feira (5), a audiência havia sido adiada por falha no sistema de gravação de áudio e vídeo.

Entre as testemunhas de acusação que prestaram depoimento estão o pai de Ariely, o policial militar Emilton Jorge da Silva, e a irmã dela, Aryadni Tamiris Lopes da Silva. Emilton disse que o duplo assassinato ocorreu por causa da falta de  pagamento de pensão ao neto dele, que também morreu após ser atingido por tiros disparados pelo acusado.

A juíza destacou que o adiamento foi essencial para resguardar a segurança dos dados colhidos em audiência, bem como preservar a tranquilidade no procedimento. "O crime por si só, já causou enorme abalo emocional às testemunhas, que em sua grande maioria são parentes das vítimas, e fazer com que elas falem em juízo por diversas vezes, já que o programa de gravação travou em duas oportunidades e foi necessário retomar o procedimento".

As vítimas estavam sozinhas em casa e foram encontradas mortas pela irmã de Ariely no momento em que ela retornou da escola. Os familiares informaram, na época, que o casal estava separado há alguns meses, porém, os dois brigavam constantemente por causa do pagamento da pensão do filho. O acusado foi visto por vizinhos saindo da residência depois do crime. Ariely era estudante de direito.





Fonte: Do G1 MT

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