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Despreparados: repórter conta que quase foi atingido por Policiais em protesto de estudantes
“Nesta quarta-feira (6) tive a infeliz experiência, pela primeira vez em 27 anos, em sentir o que é ter uma arma apontada para si por outra pessoa – no caso, um policial.
Estava a trabalho, cobrindo uma manifestação estudantil de alunos da UFMT, que reivindicavam a permanência na Casa do Estudante, diante da decisão da reitoria em cortar 50 vagas.
Seria mais um desses protestos que – por bem ou por mal – caracterizam a vida acadêmica, não fosse à ação desmesurada por parte dos policiais militares.
Para colocar fim ao bloqueio feito pelos alunos na Fernando Corrêa da Costa, policiais da Ronda Tática Metropolitana (Rotam), literalmente acharam por bem tratar os estudantes da mesma forma que bandidos.
Não sou militante da causa estudantil. Nem quando era aluno da UFMT eu fui. É importante deixar isso claro.
O que se viu na ação da PM me preocupou. Jovens desarmados, mulheres, sendo alvo de balas de borracha e agressões gratuitas. Alguns sendo presos e jogados no camburão, aos berros de “vagabundo fdp!”.
Na confusão, ainda escapei de levar um tiro. E só não levei porrada depois que falei que era da imprensa. Tudo está registrado.
Será que tamanha violência era mesmo necessária? Até onde sei, manifestar, ir para as ruas, é algo legítimo.
O que aconteceu ontem só serviu para evidenciar que a polícia não está preparada para lidar com situações onde se exige um mínimo de diálogo e prudência. E que venha a Copa!”
Estava a trabalho, cobrindo uma manifestação estudantil de alunos da UFMT, que reivindicavam a permanência na Casa do Estudante, diante da decisão da reitoria em cortar 50 vagas.
Seria mais um desses protestos que – por bem ou por mal – caracterizam a vida acadêmica, não fosse à ação desmesurada por parte dos policiais militares.
Para colocar fim ao bloqueio feito pelos alunos na Fernando Corrêa da Costa, policiais da Ronda Tática Metropolitana (Rotam), literalmente acharam por bem tratar os estudantes da mesma forma que bandidos.
Não sou militante da causa estudantil. Nem quando era aluno da UFMT eu fui. É importante deixar isso claro.
O que se viu na ação da PM me preocupou. Jovens desarmados, mulheres, sendo alvo de balas de borracha e agressões gratuitas. Alguns sendo presos e jogados no camburão, aos berros de “vagabundo fdp!”.
Na confusão, ainda escapei de levar um tiro. E só não levei porrada depois que falei que era da imprensa. Tudo está registrado.
Será que tamanha violência era mesmo necessária? Até onde sei, manifestar, ir para as ruas, é algo legítimo.
O que aconteceu ontem só serviu para evidenciar que a polícia não está preparada para lidar com situações onde se exige um mínimo de diálogo e prudência. E que venha a Copa!”
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/26434/visualizar/
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