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Politica Brasil
Segunda - 30 de Outubro de 2006 às 21:15

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A Polícia Federal de Mato Grosso conseguiu identificar que 109,8 mil dólares, dos 248,8 mil dólares que seriam utilizados na tentativa de compra de um dossiê contra políticos tucanos, saíram da agência de câmbio e turismo Vicatur, de Nova Iguaçu (RJ).

A informação foi confirmada nesta segunda-feira pela assessoria de imprensa da instituição. Agora, a polícia investiga, por meio de diligências, outros "laranjas" ligados à empresa. Eles podem ter sacado a diferença do dinheiro reunido por petistas para o dossiê.

A Polícia Federal segue em análise de saques dos sigilos bancários obtidos dos envolvidos, com o cruzamento de dados e detalhamento do caminho percorrido pelas operações suspeitas, como saques de maior valor.

O porta-voz da polícia apontou ainda que novas casas de câmbio podem ser investigadas. Até agora, a polícia investiga operadoras dos Estados de Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Ainda de acordo com a assessoria da PF, o delegado Diógenes Curado Filho, presidente do inquérito do dossiê, passa esta semana e na outra para a fase de indiciamento, com a definição do tipo de crime dos envolvidos. Essa decisão depende de um relatório da área de inteligência da unidade da polícia de Brasília.

A assessoria informou também sobre a possibilidade de as pessoas investigadas serem acusadas por crime de lavagem de dinheiro ou outro tipo de delito, diferente daqueles dos sócios da Vicatur, Sirley Chaves e Fernando Ribas Soares. Os dois são acusados de crime contra o sistema financeiro, formação de quadrilha e uso de documento falso.

A Polícia Federal passará ainda um relatório da análise da documentação em seu poder para à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Sanguessugas e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para subsidiar os trabalhos dessas instituições.

Na lista de documentos estão cópias de quebra de sigilo e de depoimentos.

A assessoria da PF informou também que o ex-presidente do PT e ex-coordenador do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Ricardo Berzoini, não é investigado no inquérito.

"Não há elementos que fazem (o delegado) entender que ele (Berzoini) esteja envolvido. Não há elemento, até agora, de envolvimento dele", disse a jornalistas a assessoria da polícia.





Fonte: Reuters

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