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Politica Brasil
Sábado - 28 de Outubro de 2006 às 23:38

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Na véspera da eleição que decidirá quem será o próximo presidente, apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) concentraram seus esforços para tentar chamar a atenção do eleitor no centro de Campo Grande.

Agitando bandeiras e distribuindo adesivos de seus candidatos, petistas e tucanos estiveram separados por menos de 100 metros na avenida Afonso Pena, a principal da cidade.

Por volta das 11h (horário local) houve um princípio de tumulto quando um cabo eleitoral não identificado desferiu um golpe com uma bandeira na cabeça do psicólogo João Batista Paiva, 57, que fazia campanha para Alckmin. Ele sofreu uma escoriação leve no lado esquerdo da testa.

"O Lula prometeu que ia cortar a própria carne, mas a que cortaram foi a minha", ironizou Paiva, que não sabia se formalizaria queixa na polícia. Pouco depois, cabos eleitorais do PSDB hostilizaram o motorista de um carro que exibia bandeiras de Lula. Eles atiraram copos de água mineral contra o carro, mas o episódio não teve outras implicações.

Entre os tucanos, a movimentação era coordenada pela senadora eleita Marisa Serrano (PSDB), que distribuía material de campanha aos motoristas e pedia votos. Segundo ela, a intenção é que Alckmin repita o desempenho do primeiro turno em MS, quando teve 56% dos votos válidos contra 36% de Lula.

"Acho que vamos surpreender, mas independente de quem for o presidente nós precisamos garantir a governabilidade, mas não com o mensalão", disse a senadora, alfinetando o candidato petista.

Já no cruzamento dominado pelos lulistas, três secretários estaduais - Ronaldo Franco (Gestão), Hélio de Lima (Educação) e José Elias Moreira (Meio Ambiente) - dividiam o trabalho eleitoral com os militantes do PT e dos partidos aliados.

O governador eleito André Puccinelli (PMDB) passou rapidamente pelo local da concentração dos cabos eleitorais. De carona no carro de um vereador de seu partido, Puccinelli passou pelos cruzamentos onde estavam tucanos e petistas, mas não desceu do carro.

No cruzamento tucano, Puccinelli recebeu material de campanha e cumprimentou meia dúzia de pessoas que, com o sinal vermelho, foram até a janela do carro. Em telefonema, governador diz a Lula que "quadro mudou" em MS.





Fonte: Terra

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