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Alemanha deseja melhorar relações com a Polônia
A chanceler alemã, Angela Merkel, espera uma melhora das relações germânico-polonesas por ocasião da visita que realizará a Berlim na segunda-feira o chefe do Governo de Varsóvia, Lech Kaczynski.
"É uma visita que considero simbólica para o desenvolvimento futuro de nossas relações", destaca a chefe do Governo alemão em sua mensagem semanal por vídeo tornada público hoje por seu gabinete e na qual expressa seu desejo de desenvolver relações amistosas e de sociedade entre ambos os países.
As relações bilaterais entre Alemanha e Polônia atravessam seu pior momento desde a queda do muro pelas diferenças entre os Governos, especialmente ao que se refere ao oleoduto que sai da Rússia para a Alemanha através do Báltico, sem passar por solo polonês, e pela valorização do tema da expulsão dos alemães da Polônia após a guerra.
Em sua mensagem, Angela Merkel ressalta: "Depois de muito dor que a Alemanha de Hitler levou à Polônia... temos agora a oportunidade de fazer juntos muitas coisas pela Europa".
Lech Kaczynski se reunirá na segunda-feira com a chanceler e com seu ministro de exteriores, Frank-Walter Steinmeier.
O encontro foi marcado em meados de setembro durante uma reunião bilateral de Merkel e Kaczynski à margem da cúpula da União Européia com vários países asiáticos realizada em Helsinque.
A chanceler alemã reconheceu que existem questões conflituosas que deverão ser tratadas durante a reunião com seu colega polonês e ressaltou que seu Governo não apóia as reivindicações individuais sobre propriedades de cidadãos germânicos na Polônia.
Enquanto isso, a presidente da Federação de Refugiados Forçados - aqueles alemães que tiveram que abandonar os territórios do Leste perdidos pela Alemanha após a guerra -, Erika Steinbach, acusou hoje o Governo de Varsóvia de "atacar desproporcionalmente a Alemanha".
"Não existe praticamente um assunto que não seja utilizado pelo governo polonês para atacar a Alemanha", assegura a também deputada democrata-cristã.
"É uma visita que considero simbólica para o desenvolvimento futuro de nossas relações", destaca a chefe do Governo alemão em sua mensagem semanal por vídeo tornada público hoje por seu gabinete e na qual expressa seu desejo de desenvolver relações amistosas e de sociedade entre ambos os países.
As relações bilaterais entre Alemanha e Polônia atravessam seu pior momento desde a queda do muro pelas diferenças entre os Governos, especialmente ao que se refere ao oleoduto que sai da Rússia para a Alemanha através do Báltico, sem passar por solo polonês, e pela valorização do tema da expulsão dos alemães da Polônia após a guerra.
Em sua mensagem, Angela Merkel ressalta: "Depois de muito dor que a Alemanha de Hitler levou à Polônia... temos agora a oportunidade de fazer juntos muitas coisas pela Europa".
Lech Kaczynski se reunirá na segunda-feira com a chanceler e com seu ministro de exteriores, Frank-Walter Steinmeier.
O encontro foi marcado em meados de setembro durante uma reunião bilateral de Merkel e Kaczynski à margem da cúpula da União Européia com vários países asiáticos realizada em Helsinque.
A chanceler alemã reconheceu que existem questões conflituosas que deverão ser tratadas durante a reunião com seu colega polonês e ressaltou que seu Governo não apóia as reivindicações individuais sobre propriedades de cidadãos germânicos na Polônia.
Enquanto isso, a presidente da Federação de Refugiados Forçados - aqueles alemães que tiveram que abandonar os territórios do Leste perdidos pela Alemanha após a guerra -, Erika Steinbach, acusou hoje o Governo de Varsóvia de "atacar desproporcionalmente a Alemanha".
"Não existe praticamente um assunto que não seja utilizado pelo governo polonês para atacar a Alemanha", assegura a também deputada democrata-cristã.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/265021/visualizar/
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