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Politica Brasil
Sexta - 27 de Outubro de 2006 às 21:03

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O vice-presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Sanguessugas, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), avaliará na próxima segunda-feira (30) se realmente haverá necessidade de entrar com um mandado de segurança na Justiça Federal contra o delegado Diógenes Curado, da Polícia Federal (PF) de Mato Grosso, responsável pela investigação do escândalo do dossiê.

O deputado chegou a anunciar ontem que entraria com mandado de segurança contra o delegado porque ele estaria obstruindo os trabalhos da comissão ao não compartilhar informações importantes sobre o caso do dossiê. No entanto, Jungmann recebeu a informação do secretário-executivo da CPMI de que foi enviada à comissão na noite de ontem uma série de disquetes que trariam informações relevantes.

Na segunda-feira, Jungmann virá a Brasília para analisar o novo material encaminhado. Caso ainda esteja faltando alguma informação, o deputado entrará com o mandado. "Nós estamos tentando obter os dados, as transcrições e as quebras de sigilo há oito dias, o que caracteriza obstrução. Agora vamos analisar esses disquetes para ver se efetivamente as informações que nós queríamos chegaram. Se elas chegaram, evidentemente não caberá mandado de segurança, embora nós consideremos a chegada desses dados e informações uma vitória da pressão que vínhamos exercendo. Se elas não vieram, então vai caber o mandado de segurança", afirmou.

Quebras de sigilo Segundo Jungmann, a CPMI vem tentando obter junto à PF as quebras de sigilo telefônico dos envolvidos na compra do dossiê, assim como as transcrições dos depoimentos do deputado Ricardo Berzoini (SP), ex-presidente do PT, e de Abel Pereira, ligado ao ex-ministro da Saúde do PSDB Barjas Negri.

A CPMI também quer os laudos e a fita do circuito interno de vídeo do hotel onde foram presos Gedimar Passos e Valdebran Padilha com R$ 1,7 milhão, que seria usado na compra do dossiê.

Nesta semana, Jungmann também apresentou requerimento à CPMI solicitando que os dados disponíveis ficassem à disposição dele, como vice-presidente, dos relatores, dos sub-relatores e de seus assessores, sem restrição. O objetivo é garantir regras claras para o acesso a todas as informações sobre o episódio do dossiê.





Fonte: Agência Câmara

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