Yeda e Olívio trocam acusações no horário da TV

Com as pesquisas mostrando que a diferença entre os dois candidatos está caindo, tanto a candidatura de Olívio Dutra, do PT, quanto a de Yeda Crusius (PSDB) usaram parte do último dia de programa eleitoral na televisão para atacar o adversário. "Olívio ficou em último lugar entre os governadores avaliados em 2002. Como vamos recuperar as finanças em 2002, com um governo que mandar embora grandes empresas? Um governo que deixou um rombo de R$ 1,7 bilhão no caixa único? O mesmo Olívio que não fez nada volta a prometer. Dá para acreditar?", questiona o locutor da coligação tucana.

Yeda ressaltou propostas como escolas de turno integral, frentes emergenciais de trabalho, mais policiamento nas ruas e pólos regionais de saúde. "Quem mora nas grandes cidades convive com a criminalidade, com a falta de emprego. E todos estes problemas estão interligados", destacou a candidata.

"Tenho lutado pelos direitos que as pessoas devem ter para viver com dignidade. É por isto que quero ser governadora", completou Yeda.

O programa da Frente Popular iniciou reclamando de "calúnias" que Yeda tem dirigido ao petista. Para defender Olívio, foi escalado o senador Paulo Paim. "Estamos profundamente indignados com os acontecimentos desta semana. Olívio tem apresentado propostas sérias, com um plano audacioso para reerguer o Estado. Os ataques a ele são baseados em mentiras, distorções, e demonstram a falta de propostas para o Rio Grande do Sul", destacou Paim.

O ex-prefeito de Porto Alegre e deputado estadual petista Raul Pont também se manifestou. "Yeda esconde que votou conta o RS na lei dos automotivos, que favoreceu a ida da Ford para a Bahia. Por isso o desespero, ela está perdendo milhares de votos todos os dias", completou Pont.

Entre as propostas apresentadas, Olívio salientou o fortalecimento da Uergs, a recuperação do ensino público estadual, o plano de combate ao crime organizado e a redução do ICMS para o óleo diesel, beneficiando pequenos agricultores.