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Politica Brasil
Sexta - 27 de Outubro de 2006 às 13:27

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O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos disse nesta manhã, em Brasília, que a hipótese levantada pela Polícia Federal (PF) de que o PT teria usado dinheiro de caixa 2 para a compra do dossiê contra tucanos faz parte de mais de 20 ou 30 linhas de investigação abertas pela PF.

Tapetão Márcio Thomaz Bastos disse não acreditar, no estágio atual da democracia brasileira, em eleições ganhas no tapetão. "Com esse milagre que vai haver domingo com eleição absolutamente democrática e livre, com campanha completamente libertada de teias, eu não acredito que se possa falar em retrocesso, de querer ganhar, como se diz na gíria, no tapetão".

Depoimentos Bastos destacou os depoimentos que estão sendo tomados em Varginha (MG), onde o padeiro Aguinaldo Lima disse que entregou o dinheiro ao ex-coordenador da campanha do Aloísio Mercadante ao governo de São Paulo, Hamilton Lacerda. "Se for comprovado, se houver prova documental, extrato mostrando o saque, aí a gente pode dizer que esta é uma pista forte da origem de parte do dinheiro", ressaltou.

Para ele, se isso for comprovado, então estaria desvendada pela PF a origem de uma parte do dinheiro. Bastos voltou a dizer que se orgulha da PF por ela não ter cedido às tentações de se sincronizar ao tempo eleitoral, o que na avaliação dele, era impossível. "A aposta da Polícia Federal é que ela vai chegar à origem desse dinheiro", garantiu.

Lula Questionado sobre a possibilidade do um resultado das investigações poderem atrapalhar um eventual próximo mandato do presidente Lula, o ministro da justiça disse que "não dá para fazer essa especulação". Mesmo assim ele saiu em defesa do presidente. "Se houve proveito para alguém, não foi para a candidatura do presidente. Tem que se provar as relações, isso não dá para discutir assim na porta do Alvorada", disse o ministro, durante a festa de aniversário promovida por militantes petistas ao presidente.

Crime eleitoral,BR> Na avaliação do ministro da Justiça o que tem se falado sobre crime eleitoral "é palpite". "É preciso fazer efetivamente o fim dessa investigação, estabelecer todos esses fatos, e dar a eles, depois de aprovados, uma configuração jurídica adequada. Eu não acredito na existência de crime eleitoral, não acredito em terceiro turno. A PF tem dezenas de investigações que ela vai continuar fazendo, inclusive essa", garantiu.





Fonte: Terra

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