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Politica Brasil
Sexta - 27 de Outubro de 2006 às 01:48
Por: Sonia Fiori

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Convenção realizada ontem em Brasília entre o PL e o Prona homologou a fusão entre as legendas, criando o Partido da República (PR). A fusão assegurou para a legenda a superação da cláusula de barreira. Na convenção foi escolhido o presidente do novo partido, Sérgio Tame. O ex-presidente da executiva nacional do PL, Alfredo Nascimento, foi eleito presidente de honra da nova sigla. Na próxima segunda-feira a ata da convenção será encaminhada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O PT do B também deve reforçar a fusão.

Também ficaram definidos alguns dos novos presidentes dos diretórios provisórios nos estados. O deputado federal reeleito pelo PL, Wellington Fagundes, foi escolhido para presidir provisoriamente o novo partido no Estado. Segundo o deputado, as convenções do partido no próximo ano deverão referendar os presidentes provisórios ou então optar por um novo líder.

Com a fusão de legendas, o Partido da República conta com 32 representantes na Câmara Federal. Mas, segundo informou Wellington, a perspectiva é chegar a 50 deputados federais. “Temos uma estimativa de migração de muitos deputados federais que foram eleitos mas que estão em partidos que não atingiram a cláusula de barreira”, disse.

Contudo, o novo partido não será contemplado na íntegra com todas as prerrogativas dos partidos de grande expressividade. No geral, a nova legenda garantiu mais ganhos que perdas. Por exemplo: o Partido da República garantirá maior volume de verba de partido com a migração de deputados federais.

Para repartir o bolo dos recursos, vale o número de deputados integrantes do partido, não o número de deputados eleitos pela legenda. A participação do partido em comissões e no Congresso dependerá do número de deputados eleitos, portanto, o Partido da República não terá a mesma dinâmica de uma legenda mais forte, explicou Wellington.

“O PR não é um partido nem pequeno nem grande. Mas a legenda permitirá ganhos na maior parte das ações de uma legenda”, avaliou. Na opinião do parlamentar, o novo partido permitirá maior facilidade de coordenação nos estados. O PL teria vantagem porque obteve 4,7% do total de 5% dos votos para deputado federal, exigência da cláusula de barreira. O PL ficou com uma situação privilegiada por conta da expressividade de representação na Câmara Federal, disse.




Fonte: Diário de Cuiabá

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