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Internacional
Quinta - 26 de Outubro de 2006 às 23:59

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A ministra da Defesa chilena, Vivianne Blandot, disse hoje que a transparência nas despesas na área não significa limitar a compra de material bélico, mas destacou que seu país não busca "uma corrida armamentista".

Em entrevista à emissora peruana "CPN Radio", Blandot disse que as reuniões dos chanceleres e titulares de Defesa de Peru e Chile, denominadas "2+2", não serão dirigidas a homologar as despesas militares entre ambos os países.

A ministra disse que se trata de uma homologação da metodologia de cálculo de despesas. "Não há uma homologação da despesa", afirmou.

Para a ministra, o Chile "terminou o processo de renovação essencial" e só restam acordos de manutenção. Também reiterou que as Forças Armadas chilenas estão em um processo de "redução" em relação ao que foram nas últimas três décadas e negou que seu país tenha uma "verba" de US$ 1 bilhão, proveniente da exploração do cobre, para gastar anualmente em armamento.

A ministra descartou qualquer conflito bélico com seus vizinhos e lamentou a preocupação peruana com uma hipotética corrida armamentista em conseqüência das "compras efetuadas" pelo Chile.

Em entrevista à "CPN Radio", seu homólogo peruano, Allan Wagner, disse que acredita que "os motivos da desconfiança" desaparecerão em um futuro próximo, assim como "as hipóteses de conflito".

Além da homologação da metodologia das despesas militares, Chile e Peru manifestaram recentemente em Santiago a vontade de criar uma força conjunta para as missões de paz das Nações Unidas e cooperar na eliminação de minas terrestres na fronteira comum.

O mecanismo "2+2" foi criado em 1997 por Chile e Argentina, países que homologaram uma forma de medição de despesas de Defesa em 1999, de acordo com uma metodologia proposta pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, desenho que também se propôs aplicar com o Peru.

Os ministros decidiram que a próxima reunião "2+2" será realizada em Lima durante o primeiro semestre de 2007.





Fonte: EFE

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