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Bibliotecas públicas recebem laboratórios de informática
O ministro da Educação, Fernando Haddad, participou hoje (24) de uma doação de equipamentos a bibliotecas públicas que serão instaladas em todo o país. Foram entregues 50 laboratórios de informática ao projeto Indústria do Conhecimento, desenvolvido em conjunto pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Ministério da Educação (MEC).
A CNI e o ministério pretendem instalar 100 laboratórios em municípios de todo o país. Até dezembro, devem ser inauguradas 66 unidades em 19 estados. Cada laboratório é equipado com 10 computadores e uma impressora e tem um acervo de 1,3 mil livros, 10 mil títulos de mídia eletrônica, 100 CDs e DVDs e jornais de circulação local e nacional.
O MEC doará os livros e os computadores, que terão acesso à internet. Por meio do Serviço Social da Indústria (Sesi), a CNI formará parcerias com prefeituras, Organizações Não-Governamentais e empresas privadas para instalar e fazer a manutenção dos prédios. Parte dos recursos vem do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Na primeira etapa, a prioridade será de municípios com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) indicativo que mede o grau de qualidade de vida e desenvolvimento de uma região.
Para Haddad, o principal destaque das novas bibliotecas é o fortalecimento das escolas públicas. "O projeto permite aos jovens o acesso a bens culturais e fortalece o vínculo entre a escola e a família, que vê nesse investimento uma oportunidade que não estava dada".
Na avaliação dele, a parceria com o setor privado é essencial para desenvolver a educação no país. "Imaginar que burocraticamente vai se resolver o problema da educação é um equívoco grave. Na verdade, isso se resolve com inovação".
O presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, diz que a ampliação do projeto dependerá não apenas do governo, mas das empresas. "Pela qualidade do projeto, tenho certeza que o setor privado responderá de maneira muito positiva, não apenas adotando unidades, mas bancando investimentos".
Lançado em março, o Indústria do Conhecimento surgiu da constatação de que uma das causas do baixo índice de leitura dos brasileiros vem da deficiência dos acervos das bibliotecas públicas e da dificuldade de acesso à internet.
Segundo pesquisa da Câmara Brasileira do Livro, 61% da população brasileira alfabetizada afirma ter pouco contato com livros. Enquanto na França o consumo é de sete livros por pessoa por ano, no Brasil, o índice não passa de 1,8. Em relação à internet, apenas 11% dos brasileiros têm acesso à rede mundial de computadores, de acordo com levantamento recente do Ibope.
A CNI e o ministério pretendem instalar 100 laboratórios em municípios de todo o país. Até dezembro, devem ser inauguradas 66 unidades em 19 estados. Cada laboratório é equipado com 10 computadores e uma impressora e tem um acervo de 1,3 mil livros, 10 mil títulos de mídia eletrônica, 100 CDs e DVDs e jornais de circulação local e nacional.
O MEC doará os livros e os computadores, que terão acesso à internet. Por meio do Serviço Social da Indústria (Sesi), a CNI formará parcerias com prefeituras, Organizações Não-Governamentais e empresas privadas para instalar e fazer a manutenção dos prédios. Parte dos recursos vem do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Na primeira etapa, a prioridade será de municípios com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) indicativo que mede o grau de qualidade de vida e desenvolvimento de uma região.
Para Haddad, o principal destaque das novas bibliotecas é o fortalecimento das escolas públicas. "O projeto permite aos jovens o acesso a bens culturais e fortalece o vínculo entre a escola e a família, que vê nesse investimento uma oportunidade que não estava dada".
Na avaliação dele, a parceria com o setor privado é essencial para desenvolver a educação no país. "Imaginar que burocraticamente vai se resolver o problema da educação é um equívoco grave. Na verdade, isso se resolve com inovação".
O presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, diz que a ampliação do projeto dependerá não apenas do governo, mas das empresas. "Pela qualidade do projeto, tenho certeza que o setor privado responderá de maneira muito positiva, não apenas adotando unidades, mas bancando investimentos".
Lançado em março, o Indústria do Conhecimento surgiu da constatação de que uma das causas do baixo índice de leitura dos brasileiros vem da deficiência dos acervos das bibliotecas públicas e da dificuldade de acesso à internet.
Segundo pesquisa da Câmara Brasileira do Livro, 61% da população brasileira alfabetizada afirma ter pouco contato com livros. Enquanto na França o consumo é de sete livros por pessoa por ano, no Brasil, o índice não passa de 1,8. Em relação à internet, apenas 11% dos brasileiros têm acesso à rede mundial de computadores, de acordo com levantamento recente do Ibope.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/266036/visualizar/
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