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Internacional
Domingo - 22 de Outubro de 2006 às 19:11

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A justiça da província de Buenos Aires pediu a prisão de 12 pessoas que participaram dos episódios de violência ocorridos na terça-feira durante o traslado dos restos do três vezes presidente argentino Juan Perón, informou uma fonte judicial neste domingo.

Os envolvidos foram identificados através de imagens de TV e fotografias divulgadas pelos meios de comunicação que cobriram os conflitos entre facções sindicalistas peronistas na localidade de San Vicente (50 km ao sul).

O traslado do ex-presidente (1946-1952, 1952-1955 e 1973-1974) de um cemitério público para uma propriedade familiar foi marcado por graves enfrentamentos com pedras e tiros, que deixaram um saldo de cerca de 50 feridos, nenhum em estado grave.

Apesar do tumulto, os restos de Perón puderam ser depositados no mausoléu construído na Quinta "17 de Outubro", um residência de veraneio muito freqüentada por Perón e a primeira dama Eva Duarte de Perón.

Agora, a justiça está identificando pelo menos outras 30 pessoas, que seriam integrantes das "barrabravas" (torcidas violentas) dos clubes de futebol Estudiantes de La Plata e Defensores de Cambaceres.

Os identificados seriam acusados de "danos e lesões em brigas", uma pena que não implica em prisão, mas os que tiverem antecedentes policiais poderão ser presos.

Até agora, o único detido é o delegado do sindicato dos caminhoneiros Emilio Quiroz, que aparece numa das imagens disparando uma arma de fogo contra a multidão.

Os fatos também apontam para Hugo Moyano, presidente do sindicato de caminhoneiros, secretário-geral da Confederação Geral do Trabalho, peronista e aliado de Kirchner.

O presidente chegou a ver o tumulto como uma conspiração, porque impediu sua presença no ato em Buenos Aires, âmbito natural do ex-presidente Eduardo Duhalde (2002/2003), agora um de seus mais ferrenhos adversários no Partido Justicialista.





Fonte: AFP

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