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Politica Brasil
Domingo - 22 de Outubro de 2006 às 15:54

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O candidato à reeleição Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que seus adversários deviam pedir "pelo amor de Deus" para que ele vença as eleições durante comício realizado na cidade Tiradentes, neste domingo, na zona leste de São Paulo. "(A vitória) é a certeza de que eles vão ter um País melhor", afirmou.

Lula disse que o Brasil não é um país de "jogador de tênis, mas um país para todos". Para os ricos, pobre só tem importância na campanha eleitoral. Depois não é convidado nem para um cafezinho", completou.

O presidente afirmou ainda que ele não quer dividir o Brasil entre ricos e pobres, como diz a oposição. "Eu não quero um País dividido porque não quero um País de pobres", disse no evento que teve a presença dos ministros Luiz Marinho (Trabalho), Celso Amorim (Relações Exteriores) e Matilde Ribeiro (Promoção da Igualdade Racial).

Durante o comício, Lula disse que pagou a dívida externa do país. "O FMI não enche mais o saco aqui". Ele afirmou que faz uma política para maioria, ao contrário dos seus adversários que fazem política para 35 ou 40 milhões de pessoas como se governou sempre no País. "É preciso cuidar dos mais pobres, os ricos não precisam do Estado. Resolvemos inverter os investimentos", disse.

"Colocamos 240 mil jovens na universidade, apenas em São Paulo são 74 mil estudantes. No próximo mandato, serão mais 300 mil vagas no ProUni", disse Lula em tom otimista a respeito de um eventual governo.

O presidente declarou ainda que seus adversários temem um segundo mandato porque o que "este pernambucano, torneiro mecânico realizou em quatro anos o doutor não fez em oito", disse referindo-se ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. "O que ele (Lula) não é capaz de fazer neste segundo mandato?", perguntou Lula.

Lula também ressaltou a diferença de projetos, sobretudo nas privatizações. "Eles têm duas caras. Dizem que não vão vender (as estatais). "A história deles é de vender e vender. Não venderam mais porque não puderam. Por que não assumem que não vão privatizar nada?", questionou.





Fonte: Terra

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