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A Casa Branca redige um programa que inclui objetivos específicos para o Governo iraquiano a fim de fazer frente à violência sectária e conseguir que as autoridades locais assumam um maior protagonismo na segurança do país, segundo a edição de hoje do jornal "The New York Times".

O "Times", que cita fontes anônimas, assinala que os Estados Unidos pretendem apresentar o plano ao primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, até o fim do ano.

O "Times" cita um alto funcionário do Governo americano dizendo que os EUA não podem ficar no Iraque indefinidamente, por isso são estudadas formas para conseguir que os iraquianos se envolvam mais na segurança do país.

As fontes mencionadas pelo jornal nova-iorquino indicam que é provável que, pela primeira vez, os EUA peçam ao Iraque que cumpra um programa com objetivos específicos, como o desarmamento das milícias sectárias.

Segundo o "Times", também se pediria ao Iraque que se comprometa a alcançar uma série de amplos objetivos políticos, econômicos e militares a fim de estabilizar o país.

O jornal assinala que as pessoas a cargo de desenhar o plano são o general George Casey, chefe das forças americanas no Iraque, e o embaixador dos EUA no país, Zalmay Khalilzad.

As fontes consultadas pelo "Times" insistiram em que o Governo do presidente George W. Bush não pretende retirar as tropas do Iraque, mas consideraria uma mudança de estratégia militar ou a adoção de outras medidas se o Iraque obstaculizar o cumprimento dos objetivos ou não conseguir alcançar as metas fixadas.

Segundo um alto funcionário do Pentágono consultado pelo "Times", autoridades dos EUA conversaram com funcionários iraquianos sobre o projeto.

"Se os iraquianos não nos derem uma resposta sobre este tema, teremos que fazer uma reavaliação" da estratégia americana no país árabe, disse uma das fontes ao jornal nova-iorquino.