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Internacional
Sábado - 21 de Outubro de 2006 às 01:25

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A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, concluiu hoje sua delicada visita à China e partiu para a Rússia, última escala de sua viagem para buscar a aplicação firme das sanções da ONU contra a Coréia do Norte.

Durante suas 24 horas em Pequim, Rice se reuniu com os dirigentes chineses, que defenderam o diálogo como única opção para resolver a crise. Eles pediram aos Estados Unidos mais flexibilidade para "pavimentar" o caminho e assim retomar as conversas nucleares de seis lados.

"Isso beneficia todas as partes. Espero que os EUA adotem uma atitude mais ativa e flexível", disse o conselheiro de Estado chinês, Tang Jiaxuan, depois de se reunir com Rice, segundo a agência estatal "Xinhua".

Tang, ex-ministro de Relações Exteriores, se reuniu na quinta-feira em Pyongyang com o presidente norte-coreano, Kim Jong-il, uma visita que, na sua opinião, "não foi em vão".

Após sua reunião com o presidente da China, a secretária de Estado afirmou que recebeu a promessa de um "escrupuloso" controle na fronteira com a Coréia do Norte, a fim de evitar o comércio de materiais ilegais.

Hu, por sua vez, reafirmou a oposição de seu país aos testes nucleares norte-coreanos e afirmou que está disposto a "fazer esforços conjuntos com todas as partes relevantes para conduzir o assunto com calma e contenção, a fim de evitar que a situação se deteriore e saia do controle".

Ao mesmo tempo que aposta no diálogo, a China reforça sua pressão para que a Coréia do Norte flexibilize sua postura e desista de novos desafios à comunidade internacional.

Shi Yinhong, especialista em política externa da Universidade Popular de Pequim, disse à Efe que o Governo chinês reduziu sua oferta de energia à Coréia do Norte. No entanto, é impensável uma suspensão total, a não ser em caso de um novo teste nuclear ou de uma "aventura armada".

Em Moscou, Rice encerrará sua viagem pelos quatro países que, junto com os EUA e Coréia do Norte, participam das conversas nucleares de seis lados: Japão, Coréia do Sul, China e Rússia.




Fonte: Agência EFE

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