Denúncia ligaria Lorenzetti a saque de US$ 150 mil
A suspeita é a de que a aquisição atribuída a Lorenzetti, se confirmada, integraria os dólares apreendidos dia 15 de setembro, em São Paulo, com Gedimar Passos e Valdebran Padilha. Segundo o deputado, o dinheiro retirado por ele, faria parte do lote de US$ 15 milhões repassado pelo Banco Sofisa a várias corretoras e distribuidoras - e depois encaminhado a 30 casas de câmbio e agências de viagem. Do mesmo lote faziam parte os US$ 248 mil destinados à compra do dossiê.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, Jungmann não quis revelar sua fonte. Ele afirmou que tentou confirmar a informação ontem em conversa com o delegado Diógenes Curado Filho, responsável pelo inquérito. Porém, o delegado disse que não podia confirmar ou negar a informação.
No entanto, ele ressaltou que "sem sombra de dúvidas Santa Catarina está entre as preocupações." Lorenzetti, acusado de envolvimento na operação de compra do dossiê, era ligado ao Diretório do PT de Santa Catarina.
O advogado de Lorenzetti, Aldo de Campos Costa, informou desconhecer a denúncia divulgada por Jungmann e que não existem, nos autos do inquérito, elementos que indiquem a existência da operação. Um dos proprietários da Centaurus, Wilson Santos, também negou a venda.
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