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Politica Brasil
Sexta - 20 de Outubro de 2006 às 07:05

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A jornalista Ana Cristina Luzardo de Castro, 39 anos, que, com uma mordida, arrancou parte do dedo anelar esquerdo da publicitária e militante petista Danielle Tristão, 38 anos, negou ser tucana ou eleitora de Geraldo Alckmin. A discussão ocorreu na madrugada de segunda-feira em um bar do Leblon, no Rio de Janeiro.

"Votei no Lula e, mesmo depois de toda essa confusão, votarei nele no segundo turno", disse ela ao jornal Folha de S.Paulo. Ana Cristina afirmou que os clientes do bar Jobi não estavam usando camisetas contrárias a Lula na hora da briga. Segundo ela, porém, uma pessoa que não conhece tinha adesivos de Alckmin na mesa.

A briga teria começado, de acordo com a jornalista, quando a petista se aproximou de sua mesa e a chamou de "patricinha do Leblon desinformada". "Ela entrou no bar fazendo militância de forma invasiva e inconveniente. (...) Ela, então, me chamou de "patricinha" e eu a chamei de "baranga chata". Ela me deu um tapa de mão cheia no rosto e eu saí correndo atrás dela", disse Ana Cristina. As briga corporal ocorreu do lado de fora do bar. A jornalista afirmou que a mordida no dedo foi "uma reação instintiva".

A página no Orkut de Ana Cristina foi alvo de mensagens que a chamam de "pitbull do Leblon", "Hannibal" (personagem canibal de Anthony Hopkins no cinema) e "Alcriminosa", segundo a Folha.

Danielle pode ser operada hoje. Segundo o delegado Carlos Alberto Meirelles de Abreu Filho, da 14ª DP (Leblon), o Instituto Médico Legal classificou a lesão de Danielle como grave, o que pode implicar pena de reclusão de um a cinco anos para Ana Cristina.





Fonte: Terra

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