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Politica Brasil
Sexta - 20 de Outubro de 2006 às 01:17
Por: Marcos Lemos

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O deputado federal e ex-ministro Ciro Gomes (PSB) convidou o governador Blairo Maggi (PPS) para se filiar ao seu partido. O convite partiu logo depois das declarações nacionais do presidente do PPS, Roberto Freire, que decidiu expulsar Maggi por ter formalizado apoio à candidatura do presidente Lula enquanto o PPS decidiu por apoiar o candidato tucano, Geraldo Alckmin.

O convite acabou sendo confirmado pelo vereador e deputado federal eleito, Valtenir Pereira que espera conversar com o PSB nacional para agilizar não apenas a entrada de Maggi, mas de vários deputados estaduais ao partido que não elegeu representantes estaduais, apenas ele para a Câmara Federal.

Mesmo demonstrando interesse em deixar a sigla, o governador Blairo Maggi tem sido convencido do contrário por diversas lideranças nacionais do PPS e lideranças locais. Maggi evita comentários em que pese ter sido acusado de vendido seu apoio a candidatura do presidente Lula em troca de favores para o agronegócio, do qual é um dos beneficiados e para Mato Grosso.

No entanto, o seu coordenador geral de campanha e atual integrante da campanha do PT, Luiz Antônio Pagot, negou que Maggi tenha sido expulso ou mesmo que já tenha formalizado a decisão de deixar o partido. “O presidente Roberto Freire não tem poderes para expulsar o governador Blairo Maggi. Para isso, é necessário convocar a Executiva Nacional, para que acione o Conselho de Ética do partido que depois de ouvir as ponderações de ambos os lados poderão optar pela expulsão ou não”, disse Pagot.

Pagot vai mais longe que lembrar que pelo estatuto partidário do PPS, se mesmo assim o Diretório Municipal de Rondonópolis e o Diretório Regional de Mato Grosso divergirem da decisão do nacional e do Conselho de Ética poderão não referendá-la e manterem Blairo Maggi como membro da agremiação.

“É claro que o governador está desconfortável no partido, mas ele sabe da importância da sigla e do árduo trabalho que teve para construir o que hoje é o PPS que em Mato Grosso cumpriu sua missão de atingir a cláusula de barreiras”, explicou.

Pagot assegurou que o mais provável é que Maggi aguarde a reforma partidária e a conclusão das eleições para ver em que situação o PPS ficará ou se o mesmo não acabará por não ter nacionalmente atingido a cláusula de barreiras.




Fonte: Diário de Cuiabá

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