Britânico condenado à morte no Paquistão agradece a Blair e ao príncipe Charles
"Agradeço a Sua Alteza Real pelo interesse que mostra por minha situação. Também agradeço ao primeiro-ministro (Tony) Blair por seus esforços", declarou Mirza Tahir Hussain em entrevista por telefone à BBC.
A entrevista foi veiculada pouco antes da administração penitenciária anunciar que a execução, prevista para 1º de novembro, havia sido adiada em dois meses.
A data inicial da execução provocou um conflito diplomático entre Londres e Islamabad, já que o herdeiro da coroa britânica, o príncipe Charles, estará em visita oficial no Paquistão de 29 de outubro a 3 de novembro.
Segundo fontes da casa real britânica, Charles "se preocupa com este assunto e comentou sobre o caso com o primeiro-ministro paquistanês", Shaukat Aziz.
Tony Blair expressou sua confiança de que o presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, impedirá a execução e advertiu que ela poderá ter consequências "graves".
"Espero que o presidente Musharraf não me envie à forca, porque ele mesmo mostrou dúvidas sobre minha condenação", disse o condenado.
Mirza Tahir Hussain, de 36 anos, está preso desde 1988 pelo assassinato de um taxista.
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