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Cidades/Geral
Quarta - 18 de Outubro de 2006 às 01:08

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Dezoito dias após a queda do avião, a grande estrutura montada na fazenda Jarinã, no Mato Grosso, está sendo desmobilizada. Bombeiros e legistas que fizeram o trabalho inicial para a identificação dos corpos já voltaram para Cuiabá e Brasília. Jornalistas e técnicos que trabalharam na cobertura do desastre e estavam acampados na fazenda começam a ir embora.

Nesta terça-feira, os militares retomaram o trabalho de busca na área do acidente. A operação de resgate dos corpos pode ser interrompida a qualquer momento. Nos últimos dias, as equipes encontraram na floresta restos mortais que podem identificar as duas últimas vítimas da tragédia.

Cilindro de voz Mesmo depois de localizados os 154 corpos uma outra parte da missão terá que ser cumprida. Equipes de investigação vão continuar na mata para localizar o cilindro de voz dos pilotos do Boeing e para concluir a identificação de peças da fuselagem que possam ajudar a revelar as causas do acidente.

Oratório Segundo o Jornal Nacional, funcionários da fazenda Jarinã, usada como base da operação de resgate, levaram nesta terça-feira para o local do acidente um oratório que abrigará a imagem de Nossa Senhora Aparecida.

No domingo, a padroeira do Brasil foi deixada na clareira sobre a asa do avião e recebeu a bênção de dois padres - que pediram a proteção às famílias e às vítimas do desastre. Os índios farão a manutenção e cuidarão da imagem.

O delegado da Polícia Federal que investiga o caso, Renato Sayão, recebeu hoje a relação com os nomes dos controladores de vôo de São José dos Campos, Brasília e Manaus que estavam trabalhando no momento do choque entre o Boeing e o Legacy. Sayão disse que pretende ouvi-los ainda esta semana.




Fonte: Terra

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