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Politica Brasil
Terça - 17 de Outubro de 2006 às 10:37

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Em resposta às ações que a oposição vem protocolando junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a coordenação de campanha petista está preparando o que está chamando de antídoto. Nessa reta final da campanha a ofensiva vai atuar em três frentes. A partir de agora o PT quer os parlamentares da base mais presentes na Câmara e no Senado respondam aos ataques. Já os governadores eleitos que apóiam Lula farão pronunciamentos em defesa do candidato em seus Estados. Por fim, a militância será convocada para ir às ruas para fortalecer a campanha.

O anúncio foi feito depois de uma reunião entre o coordenador da campanha de Lula, Marco Aurélio Garcia com o senador Romero Jucá, que representa a ala do PMDB que apóia Lula e os presidentes do PSB Roberto Amaral, e do PCdoB Renato Rabelo.

Desespero Mais uma vez as ações do PSBD contra a campanha petista foram consideradas "atos de desespero". "O candidato de oposição perdeu o debate programático. Ele não tem propostas, ele toma emprestado o nosso programa de governo porque eles não tem programa", disparou Renato Rabelo ao dizer que Alckmin sempre diz que vai melhorar o programa Bolsa-Família.

Blairo Maggi Em relação ao apoio do governador reeleito de Mato Grosso, Blairo Maggi (PPS), à campanha de Lula, o coordenador da campanha Marco Aurélio Garcia garantiu que a adesão foi feita pela identificação com as propostas do presidente Lula. "Os recursos para a agricultura foram definidos no início do ano", justificou ele para afastar as acusações de que apoio teria sido dado em troca de liberação de recursos para renegociação de dívidas agrícolas no Mato Grosso. "O governo fica entre a cruz e caldeirinha ou toma iniciativas e é acusado ou toma e é acusado de paralisia", completou Garcia.

PDT Os apoiadores da campanha petista viram como positiva a atitude do PDT de adotar neutralidade em relação ao segundo turno. Para Garcia, "a neutralidade é positiva e frustou muito mais nosso adversário". Segundo ele, há um numero expresso de dirigentes pedetistas apoiando a candidatura de Lula. Ele atribuiu isso à identidade do PDT com as propostas defendidas pelo PT.





Fonte: Terra

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