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Repórter News - www.reporternews.com.br
Nacional
Sexta - 13 de Outubro de 2006 às 09:44

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A Amazônia tem menos prioridades na atenção à saúde do que as outras regiões. Quando uma pessoa é atacada por um morcego em outros territórios brasileiros, imediatamente ela é vacinada e a situação melhora, evitando a morte. Entretanto, no isolamento em que se encontra a Amazônia, dificulta o processo.

Especialistas de oito países, como Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Suriname, Peru e Venezuela, além de representantes dos Ministérios da Saúde e Agricultura se reuniram em Brasília, para discutir como fortalecer os sistemas de prevenção de raiva transmitida por esses morcegos , chamados de "vampiros".

No encontro foram discutidas as experiências de outros países com a doença e as formas que usaram para combatê-las. "Nós estamos buscando subsídios internacionais para combatermos esse problema de forma mais precisa", disse o diretor de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Expedito Luna.

Segundo Expedito Luna, no que diz respeito à Amazônia, as medidas já estão sendo tomadas. "Estamos buscando identificar os locais em que ocorrem mais agressões para aplicar vacinas preventivas, ou seja, vacinar a população, independente de quem tenha sofrido ataque ou não", explica.

O diretor ressaltou também que no ano passado houve 44 mortes por ataques de morcegos, e neste ano o número caiu para dois casos. Segundo Luna, o motivo da redução é a maior atenção que está sendo dada a esses casos, e a um comportamento cíclico da doença, já que a raiva mata os próprios animais.

Além desse encontro, o Brasil vai sediar mais dois eventos internacionais sobre o tema "combate à raiva". Desde ontem (12), diretores dos programas nacionais de controle à raiva na América Latina se reúnem para discutir o problema. No domingo (15) realiza-se um congresso interamericano de raiva, que reúne profissionais de saúde, como médicos e veterinários.





Fonte: Agência Brasil

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