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Esportes
Domingo - 08 de Outubro de 2006 às 11:34

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A construção de um estádio que abrigue uma das maiores torcidas do Brasil é a grande decepção dos torcedores do Corinthians. Várias tentativas já foram feitas e, até o momento, a equipe alvinegra permanece sem ter um lugar que possa chamar de "sua casa".

Apesar dos corintianos afirmarem que o Pacaembu é o estádio da equipe corintiana, o local é de propriedade municipal e o clube tem de pagar aluguel para utilizá-lo. Fora isso, as grandes decisões com a presença da equipe alvinegra são disputadas no Morumbi, estádio do rival São Paulo.

Enquanto isso, os corintianos olham os rivais santistas, são-paulinos e palmeirenses satirizarem a falta de um local para o clube. A primeira tentativa concreta de se construir um estádio com grande capacidade para o time alvinegro aconteceu durante a parceira com o Hicks Muse.

O fundo de investimentos norte-americano propôs a idéia da construção do estádio Fielzão, no km 18,5 da rodovia Raposo Tavares. Porém, após ter prejuízos acumulados em cerca de US$ 700 milhões na América Latina, o fundo encerrou sua parceria com o clube e o projeto terminou frustrado, antes mesmo do início das construções.

Com a primeira decepção, o presidente Alberto Dualib decidiu tirar da gaveta um antigo projeto, o de erguer, com recursos próprios, um estádio em Itaquera, na zona leste de São Paulo. Dualib planejava construir um estádio com capacidade para cerca de 40 mil pessoas.

O local, que nem de perto se pareceria com a luxuosa arena do HMTF, seria erguido sobre um barranco, em um tipo de construção parecido com o Pacaembu. Apoiado no "terrão", o estádio poderia ser construído a um custo baixíssimo, segundo Dualib.

Porém, com os problemas financeiros causados pelo fim da parceria com o fundo de investimentos, a proposta ficou inviável. Com duas frustrações no currículo, a diretoria corintiana, na época com Antonio Roque Citadini como vice-presidente de futebol, voltava a falar em aumentar o Parque São Jorge, único estádio de propriedade corintiana e que não tem capacidade suficiente para receber um jogo da equipe alvinegra. A idéia era que o estádio tivesse capacidade para cerca de 35 mil torcedores.

Em sua volta de uma viagem feita a Portugal, em 2004, Citadini confirmou a negociação com um grupo português para reforma do local e esperava o estádio pronto para o Campeonato Brasileiro daquele ano.

"Existe uma negociação para reforma do Parque São Jorge. Queremos mandar jogos no Parque já no Brasileiro. A reforma deve ser feita em quatro meses", afirmava o dirigente na época. Porém, as negociações também foram frustradas e o Parque São Jorge virou uma espécie de Centro de Treinamento da equipe corintiana.

A última proposta e a mais esperançosa, devido os altos gastos do MSI com o clube, ocorreram em março deste ano. O clube chegou a fechar uma parceria com o Grupo WTorre Engenharia, um dos mais respeitados no mercado imobiliário brasileiro, para a construção de um estádio na Marginal do Pinheiros, na zona sul de São Paulo.

As tratativas resultaram em uma proposta que Dualib levou para Londres, na Inglaterra, para tratar com Boris Berezovsky, Badri Patarkatsishvili e os demais investidores por trás de Kia Joorabchian, comandante do fundo de investimentos no Brasil.

Porém, após três meses e nenhuma decisão por parte de Kia e seu grupo, Walter Torre, engenheiro e proprietário da WTorre Engenharia, desistiu de continuar insistindo na construção da arena multiuso.





Fonte: Terra

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