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Meio Ambiente
Sexta - 06 de Outubro de 2006 às 02:59

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Cientistas noruegueses descobriram dezenas de fósseis de répteis marinhos gigantes, que habitavam os mares na época dos dinossauros, em um arquipélago no Ártico. Os fósseis de 150 milhões de anos - considerados um 'tesouro paleontológico' - foram encontrados entre a Noruega e o Pólo Norte e estão em excelente estado de conservação, possivelmente por causa da química da lama nas Ilhas Svalbard.

Os esqueletos descobertos pertencem a dois tipos de predadores marinhos - os plesiossauros e os ictiosauros.



O fóssil mais impressionante encontrado na expedição dos paleontólogos da Universidade de Oslo pertence a um pliossauro - um tipo de plesiossauro de pescoço curto - que foi apelidado de "O monstro" por causa de seu tamanho.

Só o crânio do animal extinto mede três metros, o que sugere que seu corpo - que ainda não foi completamente escavado - possa chegar a 8 metros de comprimento. Com uma cabeça desproporcionalmente grande, os dentes do réptil são do tamanho de bananas.

Conservação

A concentração de fósseis na principal ilha do arquipélago deixou os especialistas boquiabertos.

"Você não consegue andar 100 metros sem encontrar um esqueleto. Isso é incrível", disse um dos diretores das escavações, Jorn Harald Hurum.

"Tudo que estamos encontrando é articulado. Não são ossos aqui e ali ou pedaços de fósseis - são esqueletos completos."

Foram descobertos até o momento seis esqueletos de ictiossauros - animais que se assemelham aos golfinhos - e 22 de plesiossauros, sendo um deles de pescoço curto, "O monstro".

A variedade de plesiossauros de pescoço longo costuma ser comparada às descrições do mítico "monstro do Lago Ness", na Escócia.




Fonte: BBC Brasil

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