Tucanos tentam minimizar crise no Rio de Janeiro

Lideranças do PMDB e do PFL trabalham hoje no Congresso para tentar minimizar a crise provocada pelo anúncio do apoio do ex-governador Anthony Garotinho ao presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB). O apoio gerou um racha entre os candidatos ao governo do Estado com relação a Alckmin.

No entanto, de acordo com lideranças tucanas, a crise está sendo amplificada pela imprensa. Conforme o secretário-geral do PSDB, deputado Eduardo Paes, é possível fazer com que a candidata Denise Frossard, que declarou votar nulo no segundo turno, e que o prefeito César Maia mudem de opinião e voltem a anunciar seu apoio a Alckmin.

"Não tenho dúvida de que eles vão reverter esta posição. Não há incêndio para ser apagado. São manifestações políticas divergentes", afirmou o deputado. De acordo com Sérgio Guerra, coordenador da campanha tucana, o presidente do PPS, Roberto Freire, comprometeu-se a conversar com Denise Frossard para fazer com que ela mude de idéia.

Questionado se o apoio de Garotinho geraria rejeição de alguns eleitores tucanos, Eduardo Paes disse que não. "O eleitor de Alckmin tem a clareza que o apoio de Garotinho é voluntário e que ele não pediu nada em troca", afirmou.

A executiva do PFL também está reunida em Brasília para discutir a crise no Rio.