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Meio Ambiente
Terça - 03 de Outubro de 2006 às 01:12

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O nível de ozônio no Pólo Sul foi reduzido em 2006 em 40 milhões de toneladas, o que supera inclusive o número recorde de 2000, quando foram perdidos 39 milhões de toneladas, segundo medições do satélite Envisat da Agência Espacial Européia (ESA). Este ano, o buraco de ozônio polar mede 28 milhões de metros quadrados, dimensões próximas às de 2000, que foram recorde.

Segundo as medições da ESA, a profundidade do buraco é de 100 Unidades Dobson (medida utilizada para avaliar a espessura da coluna de ozônio) e os níveis de ozônio são como os de 1998, os menores que haviam sido registrados até então.

A grande perda de ozônio polar este abi pode ser explicada devido às temperaturas na Antártida, que foram as mais baixas desde 1979, segundo os especialistas.

"Perdas tão significativas de ozônio requerem temperaturas muito baixas na estratosfera, combinadas com raios do Sol", afirmam.

Quando chega a primavera polar, o retorno dos raios solares junto com a presença de nuvens estratosféricas provoca a aparição de moléculas de clorina individuais, com o potencial de romper milhares de moléculas de ozônio.

O ozônio é uma camada protetora da atmosfera que atua como filtro das radiações solares na Terra frente aos raios ultravioletas.

Na última década, o nível de ozônio se reduziu em cerca de 0,3% anualmente em nível global, o que aumenta o risco de câncer de pele, entre outras doenças.




Fonte: Agência EFE

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