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Politica Brasil
Segunda - 02 de Outubro de 2006 às 10:20
Por: Roseli Riechelmann

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"Lula no primeiro turno e nós para segundo". Essa foi a declaração da candidata ao governo estadual, senadora petista Serys Marly, ao ser questionada sobre o quadro do PT para as eleições 2006.

Serys chegou ao local de votação, a Escola Vera Pereira do Nascimento, no bairro Grande Terceiro, por volta das 10h, acompanhada do filho e de quatro netos. Ficou cerca de uma hora na fila aguardando a vez para votar.

A candidata se manteve otimista sobre o resultado do PT nas urnas e apostava que o Estado iria fazer dois deputados federais e ao menos três estaduais. Conforme ela, as denúncias que envolveram corrupção (Mensalão, Sanguessugas etc.) e até o pagamento de propina para incriminar membros do partido adversário, o PSDB, serão investigadas, apuradas e os culpados revelados. "O governo Lula foi o que mais ações promoveu contra a corrupção. Nunca se prendeu tanta gente", disse.

Quanto às denúncias de que estaria envolvida na máfia dos sanguessugas, Serys aposta no final das investigações. Conforme ela, não serão um empecilho para os eleitores que conhecem seu trabalho. "Combati sempre a corrupção. Rejeitei mais de R$ 300 mil na vida como parlamentar, não faz sentido. Isso é difamação, calúnia contra a minha pessoa". Com essa linha de pensamento a candidata ao governo do Estado aposta que disputará o segundo turno. "Quem decide as eleições é o povo. Na campanha passada as pesquisas apontavam percentuais diferentes, apostavam no Dante (de Oliveira) como favorito. Na segunda-feira acordei eleita".

O cenário nacional, que aponta a série de investigações envolvendo o PT, não abalaram a expectativa da candidata. Ela acrescenta que muitas pessoas reconheceram o desempenho do governo PT e de Lula, tanto que o número de associados ao partido aumentou. Conforme Serys Marli, na última eleição o PT tinha 1 milhão de filiados que passaram a ser, nesse período, mais 100 mil correligionários.

Durante o tempo em que esperou para votar, Serys esteve acompanhada dos netos. "Esse será o voto menos secreto", brincou. Por vezes circulou pela escola para cumprimentar os eleitores e deixou o filho "guardando" o lugar.




Fonte: A Gazeta

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