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Politica Brasil
Domingo - 01 de Outubro de 2006 às 19:35

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Apoiado pelo PMDB, o petista Marcelo Déda, 46, tornou-se o novo governador de Sergipe. Déda derrotou o atual governador João Alves Filho (PFL) numa disputa muito acirrada, em que as pesquisas indicavam a chance de qualquer um deles vencer já no primeiro turno.

Para vencer já no primeiro turno, Marcelo Déda adotou a estratégia de colar a sua imagem a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à reeleição. Ele se classifica como um "interlocutor do governo federal na região do Nordeste".

A coligação liderada pelo PT, "Sergipe vai mudar", conta com mais quatro partidos: PMDB, PTB, PL, PSB e PC do B. O clima no primeiro turno foi quente. Déda acusou Alves Filho de usar a máquina pública para favorecer sua campanha à reeleição. Em uma delas, houve o pedido de cassação de candidatura do governador, a pedido do Ministério Público.

A denúncia era de que houve utilização de ambulâncias do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) estadual em desfiles, supostamente com fins eleitoreiros. A coordenação do PFL nega, dizendo que se tratou de um ato de governo. A Justiça Eleitoral está analisando o caso.

Liderando a coligação "Sergipe no rumo certo", com mais nove partidos, entre eles o PSDB e o PP, o governador também atacou. Em discursos, Alves Filho acusou Déda de uso eleitoreiro da máquina quando era prefeito em Aracaju. Disse que o petista contratou shows superfaturados em inaugurações de obras públicas. Déda nega.

No primeiro turno, além das acusações, surgiu o tema da transposição das águas do rio São Francisco. O governador criticou o petista. "Só agora esse mauricinho [Déda], que está despencando nas pesquisas, tem a cara-de-pau de dizer que é contra a transposição, mas eu desmascarei Déda e Lula para todos os sergipanos", disse o governador.

Alves Filho se comprometeu a construir uma refinaria no Estado. Ele assinou um protocolo de intenções com investidores europeus e disse que a refinaria em Sergipe estaria concluída antes do que a da Petrobras, em Pernambuco.

Outros quatro candidatos disputaram a eleição sergipana: João Fontes (PDT), Adelson Chaves (PSDC), Toeta (PSTU), Professor Celestino (PCB) e João Fontes. Eles poucos avançaram devido a polarização PT-PFL.





Fonte: UOL

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