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Politica Brasil
Domingo - 01 de Outubro de 2006 às 17:38

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Fim das eleições em Mato Grosso. Assim que as urnas começarem a ser apuradas, deve ser confirmado o governador Blairo Maggi, da coligação “Mato Grosso Mais Forte e Justo”, para mais quatro anos a frente do Poder Executivo do Estado. As últimas pesquisas sobre as intenções de votos confirmaram uma ampla vantagem do governador sobre o segundo colocado, o senador Antero de Barros, do PSDB. Na outra eleição majoritária, a expectativa é de que Jaime Campos, do PFL, supere o ex-governador Rogério Salles, do PSDB, também com uma vantagem considerável de votos.

Nos primeiros balanços sobre o pleito, pode-se dizer que tudo transcorreu dentro da normalidade democrática. Com direito até as já tradicionais prisões de cabos eleitorais e de políticos que procuravam pelos votos dos indecisos com o esquema de “boca-de-urna”, proibida há tempos pela lei. De negativo, no entanto, as insistentes denúncias de compra de votos. Houve prisões em praticamente todas as zonas eleitorais. O Tribunal Regional Eleitoral deve divulgar ainda hoje um balanço.

O ponto mais agudo ocorreu na cidade de Pedra Preta, região Sul de Mato Grosso, cidade próxima ao pólo de Rondonópolis. Lá o candidato a deputado Gilmar Fabris, do PFL, que já foi inclusive presidente da Assembléia Legislativa de Mato Grosso, chegou a ficar detido por 60 minutos Joseane Quinto, da 32ª Zona Eleitoral. Também foram detidos 10 cabos eleitorais que acompanhavam o postulante. Fabris e seus correligionários portavam bandeiras alusivas á sua candidatura.

A rigor, o eleitor foi às urnas neste domingo com um misto de indignação, desilusão e, em muitos casos, por pura obrigação. Mas mesmo com os escândalos de corrupção revelados desde o ano passado, manteve-se, nos locais de votação, a crença de que o voto tem poder de mudar o cenário político. Em muitos desses locais, esse desencanto foi manifestado com uma votação rápida. A expectativa é de que os votos em branco e nulo se transformem na grande surpresa deste pleito, a par dos apelos das autoridades pelo voto útil.

Na festa da democracia, o governador Blairo Maggi votou em Rondonópolis, seu domicílio eleitoral. Depois, seguiu para Cuiabá confiante de que deve vencer mesmo as eleições, baseado nas pesquisas. Ao desembarcar no Aeroporto Marechal Rondon, o governador, que havia se manifestado neutro na campanha eleitoral, disse que a vitória de Lula no primeiro turno é fundamental para o Brasil que precisa voltar a trabalhar. “Avalio que Lula ganha no primeiro turno. Esta é a impressão que dá para se ter ao ver a disposição do eleitorado em torno do presidente” - disse.

Seu principal adversário na disputa, o senador Antero de Barros, também estava otimista de que levaria a eleição para o segundo turno. Para isso, estabeleceu como critério a descrença geral nas pesquisas sobre as intenções de votos. “Aqui em Mato Grosso o Ibope pode errar. Não existe problema para isso. Eles estão mais preocupado com as pesquisas em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Em Mato Grosso as pesquisas não refletem a realidade do eleitorado” – disse, puxando o ânimo.

O mesmo diapasão usou a senadora Serys. “Não importa o adversário. Não me preocupo com esta questão. O que importa é que estarei no segundo turno e que com o apoio do eleitor mato-grossense serei a primeira mulher eleita a administrar o nosso Estado” – disse, ao chegar para votar. As pesquisas apontam a senadora com 5% de preferência.




Fonte: Da Redação

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