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Politica Brasil
Domingo - 01 de Outubro de 2006 às 17:19

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Um dia depois de sofrer um acidente de carro voltando de um comício na região metropolitana de Salvador, o deputado federal Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL), candidato à reeleição, mostrou-se otimista com a vitória de seus aliados no Estado e na presidência.

ACM Neto, que teve votação histórica na Bahia em 2002, com mais de 400 mil votos, disse que naquela época seu avô, o senador Antônio Carlos Magalhães (PFL), havia sido importante para sua eleição, assim como toda a campanha que havia feito visitando o interior do Estado. Agora, no entanto, tinha todo um mandato de muitas lutas para ajudar na sua reeleição.

Na tarde de sábado, ao voltar da cidade de Camaçari, uma moto e um carro atravessaram o automóvel no qual ACM Neto estava, fazendo seu motorista perder a direção. Seu carro capotou três vezes na estrada, e seu assessor Antônio Jorge Moura permanecia até esta tarde de domingo internado, com traumatismo craniano.

"Foi um susto muito grande. Mas acho que foi uma fatalidade, uma imprudência mesmo", disse o deputado à Reuters, sobre a moto e o outro carro, que fugiram na seqüência.

Segundo ACM Neto, o automóvel em que estava, uma Toyota Hilux, ficou completamente destruído. O deputado e o motorista sofreram apenas pequenas escoriações.

ACM Neto votou pela manhã na Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia, ao lado dos senadores César Borges e Rodolpho Tourinho, candidato à reeleição.

Depois, acompanhou seu avô no mesmo local. Após votar, o senador ACM aproveitou para criticar mais uma vez o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, chamando-o de "rato" pelos escândalos políticos.

O deputado acredita no segundo turno para a Presidência, onde disputariam Lula e Geraldo Alckmin (PSDB), seu aliado. Para ele, a alta abstenção dos nordestinos nas urnas, maior que no Sudeste, reduto de Alckmin, ajudaria a levar a campanha para mais uma etapa.

INDEFINIÇÃO NO GOVERNO ESTADUAL

No Estado, o governador Paulo Souto (PFL) concorre à reeleição com o ex-ministro de Lula Jaques Wagner, em uma disputa que pode ir ao segundo turno, após uma pesquisa divulgada no sábado ir contra as expectativas iniciais de Souto sair vitorioso neste domingo.

Para a vaga no Senado, quem liderava as pesquisas até o sábado era João Durval (PDT), ex-aliado de ACM e governador da Bahia nos anos 1980. Ele votou na cidade de Feira de Santana e disse que manteria distância de ACM caso fosse eleito para o Senado.

Além de Tourinho, outro candidato forte para o Senado é Antônio Imbassahy (PSDB), também ex-aliado de ACM e ex-governador do Estado.

O cantor e compositor Juca Chaves também é candidato a senador pelo PSDC, embora não tenha feito campanha.

"Sabia que não podia concorrer com eles por causa do dinheiro. Nem santinho eu tive, não fiz corpo a corpo. Queria ver como funciona os bastidores do poder", disse o músico. "Eu não me candidatei, me candidataram."

Ao ser perguntado sobre o que achava das pesquisas eleitorais e dos recentes escândalos políticos, respondeu: "acho que ou o brasileiro emburreceu muito, ou alguém está comprando tudo isso", disse.

Segundo o Tribunal Regional da Bahia, 168 urnas tiveram de ser substituídas por outras, enquanto oito foram substituídas por voto manual no papel. O Estado é quarto maior colégio eleitoral do país, com 9 milhões de eleitores.





Fonte: Reuters

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