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Brasil vai às urnas com indefinição sobre futuro presidente
Os brasileiros vão às urnas neste domingo sem saber se a disputa pelo Palácio do Planalto será definida no primeiro turno, depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tenta se reeleger, perdeu fôlego nos últimos dias, segundo as pesquisas.
É a quinta disputa direta para presidente desde a redemocratização do país em 1985 e a segunda vez que, sob a regra da reeleição, um presidente poderá ser mantido no cargo.
O resultado de todos os níveis da votação —presidente, governador, senador, deputados— deverá ser conhecido até a meia-noite, quando 90 por cento das urnas devem estar apuradas.
Os eleitores somam 126 milhões, o que faz do Brasil o terceiro maior eleitorado do mundo, atrás dos Estados Unidos e da Índia.
Mas apenas o Brasil utiliza urnas eletrônicas, que completam dez anos e são consideradas praticamente imunes a fraudes. Mas há especialistas que cobram algo como uma cópia do voto que deveria ser entregue a cada eleitor em caso de suspeita de irregularidades.
Oito candidatos disputam a Presidência, mas apenas dois iniciaram a corrida com chances de vitória —o presidente Lula e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), que aparece em segundo nas sondagens dos institutos de pesquisa.
Lula e Alckmin voltaram a caracterizar a polarização PT-PSDB presente nas eleições presidenciais desde 1994, quando Fernando Henrique Cardoso disputou pela primeira vez com o petista.
A senadora Heloísa Helena, do recente PSOL, teve seu momento de pódio nesta eleição no início de agosto, quando as pesquisas indicaram seu ápice. Mas desde então ela se mostrou sem chance de incomodar os principais presidenciáveis.
Todo o processo eleitoral foi permeado pelas denúncias de corrupção que atingiram de frente o chefe do Executivo. Em 2005, a crise do mensalão e nas vésperas desta eleição, a tentativa de compra de um dossiê por petistas para obter vantagens eleitorais sobre os concorrentes do PSDB.
Apesar do abalo em uma das principais bandeiras do PT, a defesa da ética, o presidente apresenta a seu favor os bons indicadores da economia e a política social, representada pelo Bolsa Família, que transfere recursos a 11 milhões de famílias.
Ainda assim, as crises abalaram a confiança de um número crescente de eleitores e analistas prevêem uma maior quantidade de votos nulos do que na última eleição, realizada em 2002, quando o índice ficou em 7,36 por cento.
A abstenção, que atingiu quase 18 por cento do eleitorado há quatro anos, também tende a ser maior em decorrência da insatisfação ou da apatia.
O resultado de todos os níveis da votação —presidente, governador, senador, deputados— deverá ser conhecido até a meia-noite, quando 90 por cento das urnas devem estar apuradas.
Os eleitores somam 126 milhões, o que faz do Brasil o terceiro maior eleitorado do mundo, atrás dos Estados Unidos e da Índia.
Mas apenas o Brasil utiliza urnas eletrônicas, que completam dez anos e são consideradas praticamente imunes a fraudes. Mas há especialistas que cobram algo como uma cópia do voto que deveria ser entregue a cada eleitor em caso de suspeita de irregularidades.
Oito candidatos disputam a Presidência, mas apenas dois iniciaram a corrida com chances de vitória —o presidente Lula e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), que aparece em segundo nas sondagens dos institutos de pesquisa.
Lula e Alckmin voltaram a caracterizar a polarização PT-PSDB presente nas eleições presidenciais desde 1994, quando Fernando Henrique Cardoso disputou pela primeira vez com o petista.
A senadora Heloísa Helena, do recente PSOL, teve seu momento de pódio nesta eleição no início de agosto, quando as pesquisas indicaram seu ápice. Mas desde então ela se mostrou sem chance de incomodar os principais presidenciáveis.
Todo o processo eleitoral foi permeado pelas denúncias de corrupção que atingiram de frente o chefe do Executivo. Em 2005, a crise do mensalão e nas vésperas desta eleição, a tentativa de compra de um dossiê por petistas para obter vantagens eleitorais sobre os concorrentes do PSDB.
Apesar do abalo em uma das principais bandeiras do PT, a defesa da ética, o presidente apresenta a seu favor os bons indicadores da economia e a política social, representada pelo Bolsa Família, que transfere recursos a 11 milhões de famílias.
Ainda assim, as crises abalaram a confiança de um número crescente de eleitores e analistas prevêem uma maior quantidade de votos nulos do que na última eleição, realizada em 2002, quando o índice ficou em 7,36 por cento.
A abstenção, que atingiu quase 18 por cento do eleitorado há quatro anos, também tende a ser maior em decorrência da insatisfação ou da apatia.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/272262/visualizar/

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