Justiça revoga pedidos de prisão de 6 envolvidos em compra de dossiê
Para Tourinho Neto, que substitui temporariamente Cândido Ribeiro, relator do processo, "esses crimes, por si sós, não levam à decretação da prisão temporária".
Na decisão, o juiz explica que a prisão temporária só é "cabível quando imprescindível para as investigações do inquérito policial ou quando o indiciado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade".
Livres
A Justiça Federal de Mato Grosso determinou na última terça-feira as prisões temporárias dos seis envolvidos no chamado "escândalo do dossiê". Foi a primeira vez que foi solicitada e autorizada pela Justiça a prisão de petistas diretamente ligados à campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Veloso, Bargas, Lorenzetti e Freud são apontados como envolvidos na negociação dos documentos, apreendidos pela PF em Cuiabá no dia 14 com Paulo Roberto Trevisan, tio de Vedoin. Eles integravam o comitê de campanha à reeleição de Lula.
Os seis acusados estavam soltos porque a Polícia Federal só poderia cumprir a determinação da Justiça após a próxima quarta-feira, devido à legislação eleitoral.
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