França tem votação proporcional maior

A maior votação proporcional, em Mato Grosso, para a Câmara Federal, em relação aos votos válidos das últimas três eleições, foi obtida pelo candidato a deputado estadual, o ex-prefeito de Cuiabá, Roberto França, em 1994. Naquela eleição, França, que disputou uma vaga pelo PSDB, obteve 108.127 votos, que representou 19,88% dos votos válidos.

O segundo melhor colocado foi o deputado federal Wellington Fagundes (PL), em 1998, quando alcançou 81.625, representando 11,57% dos votos válidos daquele pleito.

Na última eleição, o candidato melhor colocado foi Pedro Henry (PP), com 120.846 votos, o maior número de votos dada a um deputado federal, mas proporcionalmente os votos válidos daquela eleição o resultado representou 10,49%.

Na eleição de 2002, o sexto colocado, deputado Rogério Silva, foi cassado por compra de votos e a vaga acabou sendo ocupada pela deputada Teté Bezerra (PMDB), que havia ficado como primeira suplente do PMDB, com 57.547 votos. Wilson Santos, que renunciou ao cargo em 2002 para assumir a Prefeitura de Cuiabá, acabou abrindo vaga para o deputado Lino Rossi, que disputou a eleição pelo PSDB e obteve 40.641 votos.

Para a Câmara Federal, a eleição de 2002 também foi a que registrou o maior índice de votos válidos, com 85,55%, perdendo apenas para os votos válidos dados ao governo do Estado naquele ano, que foi de 90,78%. Os votos em branco, na disputa à Câmara Federal, foram de 3,5% dos votos válidos e os nulos 2,06%. Houve ainda 8,89% dos votos para legenda.

Na eleição de 1990 um fato curioso foi registrado. O candidato a reeleição, Dante de Oliveira, na época disputava a vaga pelo PDT e foi o mais votado, com 49.886, mas não conseguiu se eleger porque seu partido não alcançou o coeficiente necessário. (AF)