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Politica Brasil
Sexta - 29 de Setembro de 2006 às 00:30

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O tucano Geraldo Alckmin aproveitou a ausência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT, no último debate entre os presidenciáveis, promovido pela Rede Globo na noite desta quinta-feira, para criticar duramente seu principal adversário e tentar levar a disputa para o segundo turno.

Ainda no primerio bloco, ele lamentou a ausência de Lula, afirmando ser uma "visão autoritária" e um desrespeito ao eleitor que precisa de informação. Alckmin declarou que "não é possível" que o Brasil continue tendo "maus-exemplos".

O tucano voltou ao tema em suas considerações finais, que encerraram o debate no quinto bloco, dizendo que Lula, com sua ausência, deu um recado para o País: "não estou interessado em prestar contas". O tucano pediu que o País responda o recado no domingo, mudando de presidente.

Alckmin também dirigiu uma pergunta à cadeira vazia onde deveria estar sentado Lula, conforme estava previsto nas regras do debate. Ele questionou se a ausência do presidente estaria relacionada aos problemas do governo na área da saúde ou da educação.

O tucano, assim como Heloísa Helena (Psol) e Cristovam Buarque (PDT), reafirmou o compromisso de manter aquela que é uma das principais bandeiras no seu adversário: o Bolsa-Família. Mas criticou a forma como ele é aplicado.

Disse que o programa foi criado no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), mas que perdeu a lógica da contrapartida. Propôs ainda transformá-lo em Lei, para que sua continuidade não dependa do voto.

Alckmin falou ainda sobre energia e acusou o presidente de enfraquecer as agências reguladoras e ter sido submisso na questão da Bolívia. O tucano afirmou ainda que o governo boliviano estaria apenas aguardando a passagem das eleições para aumentar o preço do produto.

Geraldo Alckmin criticou a declaração de Lula de que a saúde no Brasil estaria perto da "perfeição" e disse que o primero passo para solucionar o problema é reconhecê-lo.





Fonte: Terra

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