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Politica Brasil
Quinta - 28 de Setembro de 2006 às 09:35

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Ricardo Berzoini: Presidente do PT, foi afastado no dia 20 de setembro da coordenação da campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao ter seu nome envolvido com o escândalo do dossiê contra tucanos. Berzoini admitiu saber que assesores petistas entraram em contato com a revista "Época", mas disse desconhecer que era para negociar o dossiê.

Expedito Afonso Veloso: Filiado há dois anos ao PT, era diretor de Gestão e Risco do Banco do Brasil, cargo do qual se licenciou para trabalhar na campanha de reeleição de Lula. Foi citado por Valdebran, em depoimento à PF, que investiga se foi ele que entregou o dinheiro para a compra do dossiê. Valdebran afirmou que Expedito se encontrou em Cuiabá com Luiz Antônio Vedoin para negociar a venda do documento. Após as acusações, Expedito pediu afastamento do cargo, no dia 20 de setembro.

Jorge Lorenzetti: Integrou a direção da Central Única de Trabalhadores (CUT) na época em que o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares era diretor da entidade. Até o dia 19 de setembro, quando pediu afastamento, integrava o comitê de campanha de Lula, chefiando um núcleo de informações e inteligência. É conhecido também por ser, nas horas vagas, o churrasqueiro preferido do presidente. Segundo Valdebran, a ordem para Gedimar receber e analisar o conteúdo do dossiê teria sido passada por Lorenzetti.

Osvaldo Bargas: Velho amigo do presidente, foi secretário de relações do trabalho durante as gestões de Jacques Wagner e Ricardo Berzoini no Ministério do Trabalho. Quandou Luiz Marinho assumiu a pasta, tornou-se seu chefe de gabinete. Deixou o cargo para integrar a campanha de Lula pela reeleição, na qual era responsável pelo capítulo sobre trabalho e emprego do programa. Bargas é casado com Mônica Zerbinato, secretária pessoal de Lula. Segundo a "Época", ele e Lorenzetti ofereceram um dossiê à revista contra o tucano José Serra e o ex-ministro da Saúde Barjas Negri. A "Época" não aceitou, mas a "IstoÉ" publicou.

Freud Godoy: Há 17 anos, é homem de confiança do presidente Lula. Já foi segurança de Lula em campanhas e comanda a empresa Caso Sistemas de Segurança Ltda, que presta serviços ao diretório nacional do PT e à campanha de Lula pela reeleição. No dia 18 de setembro, deixou o cargo de assessor especial da Presidência, após seu nome ter sido citado por Gedimar, em depoimento à PF. Segundo Gedimar, ele era o petista que intermediava a operação da compra do dossiê.

Luiz Antônio Vedoin: Dono da empresa Planam, é apontado como o principal operador da máfia das ambulâncias. É acusado ainda de tentar vender a petistas o dossiê.

Gedimar Pereira Passos: Agente federal aposentado e advogado, trabalhava na campanha de reeleição de Lula e era subordinado a Jorge Lorenzetti. Foi preso pela PF com parte do dinheiro que seria usado na compra do dossiê.

Valdebran Carlos Padilha: Filiado ao PT, foi tesoureiro da campanha de Alexandre Cesar, candidato petista a prefeito de Cuiabá, em 2004. No dia 15 de setembro, estava com Gedimar no Hotel Íbis, em São Paulo, onde os dois foram presos com cerca de R$ 1,7 milhão destinados à compra do dossiê.

Hamilton Lacerda: Era o coordenador de comunicação da campanha do senador Aloizio Mercadante (PT-SP) ao governo de São Paulo. Deixou o cargo no dia 20 de setembro, após a "IstoÉ" confirmar que Hamilton foi à redação da revista no início do mês, no dia 7. Segundo a revista, ele se apresentou como "Hamiton do PT" e informou que Luiz Antônio Vedoin e o pai dele, Darci Vedoin, tinham material com fotos e vídeos que atingiriam Serra e Negri. "IstoÉ" publicou uma entrevista com os Vedoin e divulgou informações do dossiê.





Fonte: RMT-Online

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