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Cidades/Geral
Quarta - 27 de Setembro de 2006 às 11:48

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A utilização de energia elétrica deve ser feita com responsabilidade pois em alguns casos ela causa acidentes fatais. A sobrecarga, ou seja, mais utilização de energia do que previsto, origina curtos-circuitos, que ocorrem porque a corrente que passa pela fiação é superior à capacidade programada. Os curtos-circuitos são potenciais geradores de incêndios.

Um aliado da segurança são os disjuntores, equipamentos instalados no quadro de distribuição das edificações. Eles foram especialmente projetados para desligar o circuito - caminho percorrido pela corrente de energia elétrica - em caso de defeito. Mas, esses equipamentos que servem para proteger contra curto-circuito ou sobrecarga nas instalações elétricas também devem ser mantidos em perfeitas condições de uso. Em hipótese alguma as chaves dos disjuntores podem ser bloqueadas, aumentadas ou substituídas por arame, moeda, papel de cigarro, etc...

As tomadas são dimensionadas para uma determinada carga - soma de potência de todos os aparelhos instalados nas dependências da unidade consumidora que, a qualquer momento, podem utilizar energia elétrica. Então nos casos em que há mudanças expressivas em relação à carga a ser utilizada, é preciso, primeiro, contratar um eletricista para dar assistência técnica. A Cemat também precisa ser informada para, se necessário, fazer os ajustes na rede externa.

Exemplo: na época da ligação nova na residência a Cemat foi informada que seriam utilizados tais equipamentos, mas o proprietário resolve abrir um pequeno negócio, com necessidade de ampliar o número dos aparelhos elétricos. Nesse caso, para evitar sobrecarga, é imprescindível consultar a Cemat pelo 0800 6464 196 sobre a quantidade real de carga a ser utilizada.

No caso dos edifícios há um quadro de medidores na entrada do prédio, condição que permite à concessionária de energia individualizar o consumo de energia elétrica da cada apartamento. E na entrada de cada apartamento há o quadro particular de distribuição da fiação.

Em casas ou nos edifícios, a responsabilidade técnica da Cemat é até o ponto de entrega de energia, ou seja, até o pontalete nas casas e início dos cabos subterrâneos nos prédios. É a concessionária a responsável pelo fornecimento de energia elétrica e pela execução dos serviços, operação e manutenção até o ponto de entrega de energia.

Mas, a segurança com eletricidade começa cedo, na hora da construção. A compra de fios de qualidade e a instalação adequada da rede elétrica são medidas que podem evitar transtornos futuros. “Uma instalação corretamente dimensionada de acordo com a carga instalada dificilmente apresenta problemas e dura um bom tempo”, ressalta o engenheiro eletricista da Cemat, Marcelo Rodrigo Soares.

Algumas situações que podem provocar curto-circuito:

· Utilização de “Benjamin” (T). Muitos aparelhos ligados a uma tomada superaquecem os fios, provocando o curto-circuito

· Má qualidade da instalação elétrica (fios soltos, desencapados, conexões mal-feitas, isolações precárias)

· Falta de manutenção

· Disjuntor com defeito

· Interruptores defeituosos

Os equipamentos elétricos que exigem mais carga para funcionar são os aparelhos de ar condicionado, ferro elétrico, forno elétrico, microondas, chuveiro elétrico e geladeira. Se um aparelho elétrico começa a apresentar mau contato ou soltar faíscas é preciso redobrar os cuidados para evitar um curto-circuito. “Nesse caso o ideal é chamar um profissional eletricista de confiança”, orienta o engenheiro eletricista da Cemat, Milton Ochiuto.





Fonte: Assessoria de Comunicação

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