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Quarta - 27 de Setembro de 2006 às 05:44
Por: Gleid Moreira

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A falta de projetos de prevenção de combate a incêndio e pânico; preventivos instalados em locais certos, como a porta corta-fogo; falta de piso antiderrapante e corrimão, são os maiores problemas identificados pela Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) nos condomínios vistoriados pela equipe, tanto em 2004 quanto em 2005, de acordo com a coordenadora Eliane Heloísa Nunes. Além dessas deficiências, a falta de melhores equipamentos no Corpo de Bombeiros (CB) poderia causar uma tragédia se a emergência fosse maior.

Para o coronel Arilton Azevedo Ferreira, perito em incêndio do CB, é "fato" que a corporação não possui equipamentos de última geração, mas aliada a esta questão estariam muitos outros empecilhos que prejudicam a segurança nos prédios da Capital. Segundo ele, foi justamente o uso inadequado da porta corta-fogo que por pouco não gerou uma tragédia maior, anteontem, durante um incêndio ocorrido no Edifício Boulevard, no bairro Miguel Sutil.

Em poucos minutos a fumaça invadiu a escada central do edifício e os apartamentos. A porta corta-fogo, que seria a segurança para barrar as chamas, era usada de forma inadequada pelos moradores, informação que também é ratificada pela FPI, pois na maioria dos edifícios de Cuiabá, mesmo nos considerados modernos e seguros, a porta é sempre escorada com algum objeto ou cestos de lixo, o que é proibido.

Quanto aos equipamentos do CB, que foram reprovados por moradores do Boulevard, que solicitavam uma escada mecânica, o coronel enfatiza que a própria estrutura física da cidade impede a possibilidade de adquirir algo moderno, pelo fato da cidade ser desnivelada, ter fiação baixa, edifícios muito próximos, entre outras questões, que segundo ele, não oferecem condições.




Fonte: A Gazeta

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