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Internacional
Terça - 26 de Setembro de 2006 às 10:34

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Os professores do setor público chileno paralisaram suas atividades na terça-feira para exigir melhores salários, enquanto a polícia deteve seis pessoas com coquetéis molotov em uma casa no centro da capital antes de uma marcha dos professores.

O protesto dos professores, em meio a um histórico superávit fiscal, somou-se ao dos estudantes de ensino médio, universitários e aos trabalhadores da área de saúde na segunda mobilização da área de educação desde que a presidente Michelle Bachelet assumiu, em março.

"Parece-nos claramente que este governo está agindo bem mal", disse à televisão estatal Jorge Pavez, presidente do sindicato dos professores.

O Chile atravessa uma bonança econômica devido ao auge do preço do cobre, a principal exportação do país. O governo disse que manterá a austeridade para contar com as economias em tempos de vacas magras.

Os professores programaram uma marcha prevista para as 11h (horário de Brasília) no centro de Santiago sob uma forte vigilância policial.

O prefeito de Santiago, Víctor Barrueto, disse que seis pessoas foram detidas, incluindo um espanhol, em uma casa onde foram encontrados coquetéis molotov.

A paralisação dos professores de escolas municipais e particulares subvencionadas pelo Estado acontece depois de um protesto de estudantes de ensino médio em maio e junho, que abalou a popularidade de Bachelet.





Fonte: Reuters

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