Nem sabia que existia a Planam, diz Borela que será interrogada

A coordenadora do escritório da senadora Serys Marly (PT) em Cuiabá, Regina Borela, diz não estar preocupada em ter sido chamada a depor ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado. Ela frisa que o importante é que fique esclarecida a tentativa de envolver o nome da petista com a máfia das ambulâncias. Regina vai ser ouvida por advogados do Conselho que vêm a Cuiabá na próxima segunda-feira especificamente para isso. Ela não revela o lugar onde será a oitiva. Diz que só vai resolver isso na segunda, com os advogados.

Trabalhando com a senadora há 15 anos, desde quando ela era deputada estadual, Regina garante nunca ter sabido sequer da existência da Planam, empresa que comandava a máfia das ambulâncias. Ela frisa também que não tomava conhecimento dos convênios que as prefeituras fechavam, até porque isso não era da alçada dela.

O serviço de Regina era repassar a João Policena, responsável pela emendas de Serys, as demandas que os prefeitos levavam ao escritório em Cuiabá. Foi justamente por ter essa função, dita por Policena ao Conselho de Ética em depoimento na quarta-feira passada, é que o relator do processo de Serys, senador Paulo Octávio Alves Pereira (PFL-DF), achou que seria importante ouvi-la. Depois de Regina, o relator ouve Serys para concluir o relatório.