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Politica Brasil
Sábado - 23 de Setembro de 2006 às 06:55

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O programa do candidato do PSDB à presidência da República, Geraldo Alckmin, voltou a explorar o caso da compra do dossiê, que comprovaria o envolvimento do tucano e de José Serra com a máfia das ambulâncias. Os documentos seriam comprados por integrantes do PT. Durante o programa no rádio neste sábado, Alckmin não apresentou propostas para o País e criticou a postura do PT. "Está na hora de o eleitor dizer não a tudo isso", disse. Já o horário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou os programas desenvolvidos na geração de emprego, social e educação, e procurou desassociar a imagem do petista ao caso dossiê.

"Infelizmente, tem gente que não se conforma com o bom desempenho e com a aprovação do Lula. E isso não é de hoje. Há pelo menos um ano eles querem manchar a história do presidente. Eles estão se aproveitando de um erro lamentável, que todos sabem que não foi do Lula. Mas o presidente tem algo que eles não têm: a força do povo", disse o narrador.

Sem contar com a presença de Lula no programa - o presidente falou aos seus eleitores apenas nas considerações finais -, o PT destacou ações de geração de emprego, na área social e na educação. A proposta petista é ampliar os programas existentes para os setores.

"Tenho certeza que posso ser melhor presidente. Como homem, o maior patrimônio que herdei da minha mãe é sempre continuar com a cabeça erguida. Como político, o maior patrimônio que herdei é a confiança de vocês", finalizou Lula.

O programa do PSDB, por sua vez, engrossou o discurso com relação à compra do dossiê pelos petistas. Durante todo o horário no rádio, os tucanos lançaram manchetes da imprensa nacional e internacional que comentavam o caso. "Isso (dossiê) é baixaria do PT. Sabe por quê? Porque eles têm medo de enfrentar o Geraldo no segundo turno", disse o narrador.

Par os tucanos, o presidente Lula está relacionado ao caso. "Como o assessor especial do presidente faz uma coisa dessas e não fala com o chefe? Vai dizer que o Lula não sabe de nada?", questionou.

"As notícias mostram a que ponto chegou nossa política. É um absurdo. Onde isso vai parar? Está na hora de os eleitores dizerem não a tudo isso", concluiu Geraldo Alckmin.





Fonte: Terra

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